Oito presos de Goiás são transferidos para presídio federal em Rondônia

“São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações”, afirma o diretor-geral adjunto da DGAP

Foi realizada nesta segunda-feira (17/9) a transferência de oito presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. As vagas em presídio federal foram solicitadas pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e Secretaria de Segurança Pública (SSP) junto ao Ministério da Justiça, que autorizou a transferência diante de dados apresentados pelos serviços de inteligência das forças policiais e também do Ministério Público goiano.

Para o diretor-geral adjunto da DGAP, tenente-coronel Agnaldo Augusto, a expectativa é de que a transferência desses presos possa gerar estabilidade dentro do sistema penitenciário goiano. “As forças policiais estão atentas com possíveis manifestações diante das mudanças. Os presídios estão sendo monitorados em tempo integral”, adiantou.

Augusto revelou que os serviços de inteligência policial detectaram que os presos envolvidos na operação são faccionados e exerciam poder de comando dentro de associações criminosas. “Mesmo presos, lideravam outros bandidos. A mudança deles inibirá grandes ações relacionadas a tráficos de drogas, assassinatos e roubos cometidos em todo o Estado”, disse.

De acordo com o diretor, o levantamento para a tomar a decisão já estava sendo analisado há cerca de dois meses. “São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações. Tiveram seus históricos de crime minuciosamente analisados e submetidos a avaliação das justiças estadual e federal”, afirmou.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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