Oito presos de Goiás são transferidos para presídio federal em Rondônia

“São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações”, afirma o diretor-geral adjunto da DGAP

Foi realizada nesta segunda-feira (17/9) a transferência de oito presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. As vagas em presídio federal foram solicitadas pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e Secretaria de Segurança Pública (SSP) junto ao Ministério da Justiça, que autorizou a transferência diante de dados apresentados pelos serviços de inteligência das forças policiais e também do Ministério Público goiano.

Para o diretor-geral adjunto da DGAP, tenente-coronel Agnaldo Augusto, a expectativa é de que a transferência desses presos possa gerar estabilidade dentro do sistema penitenciário goiano. “As forças policiais estão atentas com possíveis manifestações diante das mudanças. Os presídios estão sendo monitorados em tempo integral”, adiantou.

Augusto revelou que os serviços de inteligência policial detectaram que os presos envolvidos na operação são faccionados e exerciam poder de comando dentro de associações criminosas. “Mesmo presos, lideravam outros bandidos. A mudança deles inibirá grandes ações relacionadas a tráficos de drogas, assassinatos e roubos cometidos em todo o Estado”, disse.

De acordo com o diretor, o levantamento para a tomar a decisão já estava sendo analisado há cerca de dois meses. “São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações. Tiveram seus históricos de crime minuciosamente analisados e submetidos a avaliação das justiças estadual e federal”, afirmou.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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