“São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações”, afirma o diretor-geral adjunto da DGAP
Foi realizada nesta segunda-feira (17/9) a transferência de oito presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. As vagas em presídio federal foram solicitadas pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e Secretaria de Segurança Pública (SSP) junto ao Ministério da Justiça, que autorizou a transferência diante de dados apresentados pelos serviços de inteligência das forças policiais e também do Ministério Público goiano.
Para o diretor-geral adjunto da DGAP, tenente-coronel Agnaldo Augusto, a expectativa é de que a transferência desses presos possa gerar estabilidade dentro do sistema penitenciário goiano. “As forças policiais estão atentas com possíveis manifestações diante das mudanças. Os presídios estão sendo monitorados em tempo integral”, adiantou.
Augusto revelou que os serviços de inteligência policial detectaram que os presos envolvidos na operação são faccionados e exerciam poder de comando dentro de associações criminosas. “Mesmo presos, lideravam outros bandidos. A mudança deles inibirá grandes ações relacionadas a tráficos de drogas, assassinatos e roubos cometidos em todo o Estado”, disse.
De acordo com o diretor, o levantamento para a tomar a decisão já estava sendo analisado há cerca de dois meses. “São presos envolvidos em grande parte dos homicídios cometidos na capital e imediações. Tiveram seus históricos de crime minuciosamente analisados e submetidos a avaliação das justiças estadual e federal”, afirmou.