Oito secretários de Íris continuam na gestão de Maguito, em Goiânia

Nesta segunda-feira, dia 4, o secretariado de Maguito Vilela tomou posse das 30 pastas da prefeitura de Goiânia, em cerimônia realizada no Paço Municipal, com a presença do prefeito em exercício, o vice Rogério Cruz, do Republicanos.

Apesar de 22 nomes novos à frente do Governo, onze líderes de pastas são velhos conhecidos de Íris Rezende. Três deles, que já foram secretários do ex-prefeito de Goiânia, voltam a assumir secretarias com Maguito Vilela. São eles Alessandro Melo, que assumiu na área de Finanças, Fernando Meirelles, que pega o GoiâniaPrev, e Murilo Ulhôa, que fica no comando da CMTC (Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo).

Outros oito secretários de Íris continuam com Maguito ininterruptamente. Aristóteles de Paula continua na Comurg, Mercelo Costa continua na Educação, Kléber Adorno segue na Cultura, Filemon Pereira permanece na pasta de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Marcela Araújo segue na administração, Wilson Júnior continua na Secretaria Particular do prefeito, Wellington Paranhos segue presidindo a Guarda Civil Metropolitana e Zilma Peixoto, apesar de ficar no governo, muda de pasta, migrando das Finanças e indo para a Agência Municipal de Meio Ambiente (com informações do jornal Mais Goiás).

Em campanha, Maguito Vilela afirmou que pretendia fazer de sua gestão uma continuidade ao trabalho começado pelo então prefeito e companheiro de partido, Íris Rezende. Apesar de Maguito seguir internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por causa da Covid-19, seu vice, Rogério Cruz, nomeou os secretários de forma a entender que o novo mandato realmente pode dar uma continuação do governo de Íris, nos próximos quatro anos.

Veja a lista completa de secretários clicando aqui.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos