OMS declara ser irrealista falar em fim da pandemia neste ano 

O diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Rya afirmou que ainda é “prematuro e irrealista” falar sobre o fim da pandemia neste ano. De acordo com ele, “se formos espertos, poderemos conter as hospitalizações e as mortes”, mas acrescentou que “os números ainda estão crescendo em alguns países, sem contar os mais de cem países que ainda não conseguiram vacinar ninguém.”

Na última sexta-feira, 26, Ryan afirmou que a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil “é uma tragédia”, complementando que momento era “muito duro para os brasileiros”. 

Na segunda-feira, 01, o diretor alegou que já começaram a aparecer dados significativos indicando que a vacina pode afetar a transmissão do vírus. “Se for mesmo confirmado o impacto na dinâmica do contágio, além de nas doenças graves e mortes, podemos acelerar o controle da pandemia”, afirmou ele.

No entanto, segundo a líder técnica Maria van Kerkhove, isso só vai acontecer se forem mantidas as medidas de distanciamento social e higiene. Este vírus vai contra-atacar se baixarmos a guarda”, declarou.

A  diretora de imunização da OMS acrescentou que um dos maiores riscos de relaxar medidas conforme as pessoas são vacinadas é inviabilizar as vacinas. “Cada vez que permitimos que o coronavírus circule, elevamos a chance de mutações e variantes que conseguem escapar das vacinas”, destacou ela.

Foto: Reprodução

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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