Onça-parda é resgatada por Corpo de Bombeiros após ser atropelada na BR-080

Onça-parda é resgatada por Corpo de Bombeiros após ser atropelada na BR-080

Na noite desta segunda-feira, 20, uma onça foi atropelada na rodovia BR-080, na zona rural, próximo ao trevo de Barro Alto, município localizado na região central do estado de Goiás. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para atender a ocorrência ainda na mesma noite. 

Ao chegarem no local, os bombeiros realizaram o resgate da onça-parda que estava com ferimentos e sem movimento dos membros traseiros, além de um sangramento na boca. 

Devido à gravidade do estado de saúde do animal, o Corpo de Bombeiros encaminhou a onça para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Goianésia, município também localizado na região central de Goiás. 

A onça-parda é o segundo maior felino no Brasil e pode habitar em savanas e florestas. Elas aparecem com frequência em ambientes alterados como plantações e pastagens e estão presentes em todos os biomas brasileiros. 

Não apenas no Brasil, o animal pode ser encontrado desde o Canadá até a região meridional da cordilheira do Andes. Dessa forma, a onça-parda é um dos mamíferos ocidentais com a mais extensa área de distribuição. 

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a aparição de onças-pardas está cada vez mais frequentes em áreas urbanas, em razão da severa redução da disponibilidade de habitats naturais do animal.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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