Onda de arrombamentos na Asa Norte preocupa comerciantes – Medidas de segurança são adotadas para proteger os estabelecimentos

Comercial da Asa Norte enfrenta há meses uma onda de arrombamentos, que tem trazido prejuízos e insegurança aos empresários da região. Em um dos mais recentes casos, dois criminosos foram flagrados pelas câmeras de segurança tentando arrombar e invadir uma farmácia na quadra 405 da Asa Norte. Essa não foi a primeira vez que a loja foi alvo de ataques, sendo que, anteriormente, os ladrões conseguiram levar aparelhos e produtos no valor de cerca de R$ 10 mil. A situação se repete em outros estabelecimentos da região, com relatos de pelo menos dez crimes ou tentativas semelhantes nos últimos seis meses.

O Superquadra Bar e o Bar do Zezé foram alguns dos locais que sofreram com arrombamentos, levando prejuízos aos proprietários. Diante desse cenário de insegurança, empresários como Pablo Feitosa, dono do Aquilombar, têm se mobilizado para reforçar a segurança na quadra comercial. Medidas como a instalação de novas câmeras, reforço das grades de entrada e comunicação em grupo por aplicativo de mensagens têm sido adotadas como forma de tentar proteger os estabelecimentos e evitar novos ataques. Mesmo assim, os criminosos mostram ter diferentes níveis de habilidade, desde tentar arrombar portas com alicates até usar ferramentas mais sofisticadas para cometerem os delitos.

Apesar dos empresários terem realizado boletins de ocorrência, a Polícia Civil do Distrito Federal ainda não teria fornecido atualizações sobre as investigações em andamento. A Polícia Militar, por sua vez, informou que houve reforço no policiamento da região em dezembro passado, com a inclusão de 300 policiais em estágio supervisionado. No entanto, os registros de ocorrências na região ainda continuam, evidenciando a necessidade de medidas mais efetivas para conter a onda de arrombamentos na região.

Diante desse cenário de insegurança, a comunidade empresarial da Asa Norte busca alternativas para proteger seus estabelecimentos e colaborar com as autoridades policiais para garantir a segurança da região. O envolvimento dos comerciantes locais, a implantação de medidas preventivas e a cobrança por uma atuação mais eficiente das forças de segurança são essenciais para enfrentar o problema dos arrombamentos e garantir um ambiente seguro para todos. A vigilância constante e a adoção de estratégias de segurança mais robustas podem ser fundamentais para inibir a ação dos criminosos e proteger o comércio da região da Asa Norte.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Reviravolta no caso do arroz envenenado no PI inocenta vizinha: novas evidências apontam padrasto como suspeito

Reviravolta no caso do arroz envenenado no PI pode inocentar vizinha

Uma família em Parnaíba, no Piauí, foi vítima de duas tentativas de
envenenamento, que mataram 4 pessoas. Vizinha presa pode ser inocentada

O caso de envenenamento recente de uma família, em Parnaíba, no litoral do Piauí, que levou à morte de um adolescente de 17 anos, um bebê de 1 ano e 8 meses e uma menina de 3 anos, reabriu o inquérito referente ao falecimento de duas crianças, de 7 e 8 anos, da mesma família, também envenenadas em agosto de 2024.

O resultado da perícia relacionada às mortes das crianças de 7 e 8 anos não mostrou a presença de chumbinho. A investigação da morte de agosto de 2024 foi reaberta e ligada às mortes de janeiro de 2025. A vizinha, presa há 5 meses pelo envenenamento das crianças de 7 e 8 anos, pode ser inocentada. O Ministério Público pediu a soltura da mulher diante das novas evidências. O padrasto se tornou o principal suspeito.

A relação entre os casos foi estabelecida pela Polícia Civil depois da informação de que o bebê de 1 ano e 8 meses que faleceu, após comer peixe doado à família e baião de dois, era irmão dos meninos de 7 e 8 anos mortos em agosto de 2024, que ingeriram cajus envenenados. A mãe dos três segue internada.

O delegado responsável pelo caso, Abimael Boxe, informou ao DE que “hoje vamos começar as reinquirições do caso anterior. Verifica-se que há um modus operandi idêntico nos dois casos”. A investigação aponta o padrasto das crianças como o principal suspeito dos dois envenenamentos.

Diante dos novos acontecimentos, a mulher, presa há cinco meses, acusada de matar dois irmãos de 7 e 8 anos em Parnaíba, no Piauí, pode ser inocente, de acordo com a Polícia Civil. O resultado da perícia nos cajus que teriam sido ingeridos pelos meninos antes de morrerem e supostamente teria chumbinho usado por Lucélia Maria Gonçalves, a vizinha da família, foi liberado nessa quinta-feira (9/1). Não havia presença do veneno na fruta.

“A perícia nos cajus saiu apenas recentemente e não identificou a presença de nenhuma substância tóxica”, relatou o delegado. De acordo com o NSC, parceiro do DE, Lucélia teve a prisão revogada na última semana pelo Ministério Público. À época do crime, a Polícia Civil recolheu relatos de testemunhas que disseram que Lucélia tinha conflitos com vizinhos e que outros animais já haviam sido envenenados pela mulher.

Segundo a Polícia Civil do Piauí, as pessoas envenenadas em janeiro são: Adolescente de 17 anos (morto); Criança de 1 ano e 8 meses (morto); Criança de 3 anos (morta); A mãe da criança; As duas irmãs do adolescente; O padrasto do adolescente; Três crianças, filhas das irmãs do adolescente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp