Onda de calor deve causar temperatura de 40ºC em Goiás

Previsão de sol e altas temperaturas para este sábado e domingo

Onda de calor deve causar temperatura de 40ºC em Goiás

Uma onda de calor está prevista para esta semana de agosto e deve fazer os termômetros em Goiás bater temperatura de 40ºC. Outros seis estados do Brasil devem registrar recordes, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet).

As altas temperaturas devem atingir as regiões Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal e Goiás, o centro-sul da Região Norte e interior do Nordeste. O calor também deve chegar os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

É esperado que as temperaturas cheguem próximas ou acima de 40ºC, sendo Centro-Oeste e o Sudeste as regiões que mais sofreram com a onda de quarta. As altas devem ser registradas entre quarta-feira, 23, e quinta-feira, 24.

Já nos próximos é previsto a chegada de uma onda fria na região Sul, fazendo as temperaturas caírem em todo o país, podendo levar a temporais isolados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Onda de calor

Além do calor e da seca serem uma característica típica das regiões do Centro-Oeste neste mês de agosto, o El Niño deve agravar as temperaturas. O fenômeno ocorre a cada cinco e sete dias, contribuindo para temperaturas acima da média em estações como primavera e verão, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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