Uma onda de calor extremo atinge o Brasil, com temperaturas elevadas previstas até março. Especialistas alertam que o calor acima da média histórica deve persistir devido a condições atmosféricas específicas. O verão de 2025 promete ser mais quente e seco, especialmente no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Ao Tempo, o climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) disse que a falta de frentes frias intensas deve manter as temperaturas elevadas nas próximas semanas. Mesmo em uma estação tradicionalmente chuvosa, as chuvas têm sido breves e localizadas. No Rio de Janeiro, o volume de chuvas até 24 de fevereiro foi de apenas 11 mm, 7% do esperado.
“Sem a chegada de uma frente fria significativa, o que é improvável, o calor vai continuar”, afirma Marengo.
Intensificação do calor em março
Uma nova onda de calor está em formação sobre o Brasil, começando no Sul. Na primeira semana de março, o calor intenso atinge boa parte do país. O ar quente e temperaturas elevadas já afetam Paraguai e Argentina, com registros de até 39°C. Muitas localidades do Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Nordeste têm registrado temperaturas acima dos 35°C, chegando a quase 40°C.
As 5 maiores temperaturas foram: 39,5°C em Porto Murtinho, 37,2°C em Pato, 37,5°C em Quaraí, 36,7°C em Pedro Gomes e 36,5°C em Bonito, todas superando os 35°C.
Na última semana de fevereiro, as temperaturas continuam elevadas, com valores acima da média. A condição de onda de calor aplica-se à Região Sul, especialmente ao Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina e Paraná.
Na primeira semana de março, a massa de ar quente se espalha pelo Brasil, deixando em alerta as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Mesmo que o evento não afete totalmente essas áreas, todas enfrentarão calor e devem estar atentas.