Onda de calor permanece sobre Goiás neste feriado da Proclamação da República

Nova onda de calor começa nesta quinta-feira, 14, diz Inmet

A onda de calor que atinge o estado de Goiás, entre outros estados brasileiros, permanece durante o feriado da Proclamação da República, nesta quarta, 15. A região oeste do estado pode registrar máxima de 41ºC, de acordo com boletim meteorológico do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), anunciado nesta terça-feira, 14. 

Para esta quarta-feira, o órgão estadual prevê predomínio de sol e pequena possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas, em todo território de Goiás, devido à combinação calor e umidade vinda da região norte do Brasil. As temperaturas máximas permanecem elevadas e a umidade relativa do ar baixa em todas as regiões do Estado. 

Em Goiânia, o Cimehgo prevê também predomínio de sol com temperatura máxima de 36ºC. A umidade relativa do ar na capital pode chegar à mínima de 15% e à máxima de 70%. Além de Goiânia, outros municípios podem registrar umidade relativa do ar em 15%, entre eles estão Rio Verde, Porangatu e Itumbiara. 

Entre os municípios goianos cuja previsão do tempo é medida pelo órgão, Porangatu e Itumbiara são os que vão registrar a mais alta temperatura máxima, continuando nos 40ºC. Rubiataba e Ceres ficam logo abaixo, podendo registrar temperatura máxima de 39ºC.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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