Onde de calor pode elevar a temperatura até 5ºC em Goiás; veja previsão

“Domo de calor”: especialista explica fenômeno que causa as altas temperaturas no País

Uma onda de calor que chega ao Brasil deve aumentar as temperaturas em Goiás. A informação foi confirmada pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), que informou a previsão de até 40ºC para cidades do norte e oeste goiano.

A onda de calor começou neste domingo, 1º, e deve permanecer por 10 dias. Com isso, os estados brasileiros podem registrar temperaturas de 2 a 5ºC mais quentes por mais de cinco dias.

Com o deslocamento do ar quente, as cidades nas regiões norte e oeste do estado devem ser as mais afetadas pelo calor, como Porangatu que deve registrar 37ºC durante este domingo.

A previsão é que o valor vá embora no próximo dia 15 de setembro, quando Goiás deve começar a receber pancadas de chuva.

Confira o tempo em algumas cidades goianas:

Itumbiara: mínima de 17ºC e máxima de 35ºC

Rio Verde: mínima de 16ºC e máxima de 34ºC

Uruaçu: mínima de 17ºC e máxima de 34ºC

Iporá: mínima de 17ºC e máxima de 36ºC

Goiânia: mínima de 17ºC e máxima de 33ºC

Alerta de umidade do ar

Além do calor, o Estado de Goiás está em alerta para baixa umidade relativa do ar ideal. O aviso foi emitido pela Defesa Civil, que aponta que os níveis de umidade devem chegar abaixo dos 12%, o que pode causar incêndios florestais e problemas de saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça.

A orientação é que as pessoas mantenham a hidratação corporal bebendo bastante líquido e evitar a prática de atividades físicas no tempo seco, principalmente ao ar livre. É recomendado também evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, bem como o uso de hidrante para pele e umidificador de ambientes.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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