One Love Manchester: Ariana Grande recebe astros do pop em show beneficente

Ariana Grande e outras estrelas da música pop fizeram neste último domingo (4), um show em homenagem as vítimas do ataque em Manchester em seu show no dia 22 de maio, que deixou 22 mortos. O show beneficente One Love Manchester durou cerca de três horas e reuniu 50 mil pessoas no estádio de Old Trafford, na grande Manchester.

Cantaram em homenagem as vítimas de Manchester nomes como Miley Cyrus, Katy Perry, Justin Bieber, Coldplay, Little Mix, Black Eyed Peas, Pharrell Williams, Niall Horan, Robbie Williams, Take That, Victoria Monet, Marcus Mumford, do Mumford and Sons, Liam Gallagher, do Oasis e Imogen Heap.

O show foi marcado por vários duetos entre os astros no palco e por um discurso emocionado de Ariana. Ela disse que o “amor e a união são o remédio que o mundo precisa”.

A segurança foi reforçada para o show após os ataques de sábado em Londres no sábado.

Só durante as três horas de show, que foi transmitido ao vivo pela internet, mais de US$ 2,6 milhões (R$ 8,4 milhões) foram arrecadados para um fundo de apoio às vítimas. Os espectadores podiam fazer as contribuições online enquanto assistiam aos shows em redes sociais.

No total, a campanha do One Love Manchester arrecadou U$ 12,9 milhões (R$ 41,9 milhões) até a noite deste domingo, disse a organização.

Cena curiosa
Durante o show, a cena de um policial brincando de roda com as fãs de Ariana Grande na plateia chamou atenção nas redes sociais.

Discurso
Em seu discurso, Ariana Grande ressaltou a união dos fãs neste domingo (4). Emocionada, ela dedicou uma das músicas a Olivia Campbell, uma das fãs que morreu no ataque terrorista a Manchester.
“O amor e a união que vocês mostram aqui são o remédio de que o mundo precisa agora”, disse a cantora emocionada.

*Com informações do G1

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Atendimento a mulheres vítimas de violência em Goiânia bate recorde

Atendimento à mulheres vítimas de violência em Goiânia bate recorde

Em menos de um mês depois de iniciar a Operação Atria, que foi voltada ao combate contra a violência doméstica, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia concluiu 490 inquéritos. O número, conforme a delegada Azuen Albarelo, é 665,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 64 ocorrências. 

Ou seja, a DEAM concluiu 18 inquéritos por dia durante o andamento da operação deflagrada no último dia 27. Entre as ocorrências, de acordo com Azuen, foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão, instaurados procedimentos e medidas protetivas de urgência. Ela afirma que foi o maior balanço da história do estado.

Uma das prisões, inclusive, ocorreu no último dia 16, quando um homem, de 21 anos, foi preso suspeito de tentar matar a ex-esposa atropelada com o auxílio do próprio cunhado, que emprestou a moto para ele, em Goiânia. O suspeito, que tem um filho de nove meses com a mulher, de 18 anos, teria tentado forjar uma tentativa de suicídio por parte da vítima, a fim de esconder o crime da família.

“A operação desempenhada pela DEAM foi um sucesso total. Conseguimos com a remessa recorde de inquéritos policiais jamais vistos, responder ao anseio das vítimas que temiam que a não punição do agressor gerasse mais violência e até mesmo risco às suas vidas, porque homem que bate em mulher é bandido sim”, afirmou. 

Operação Atria 

A Operação Átria foi lançada no final de fevereiro e reuniu as polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Penal, entre outros órgãos do Governo de Goiás, para ações de combate aos crimes contra a mulher, em especial, o feminicídio.

Por determinação do governador Ronaldo Caiado, o cumprimento de mandados de prisão de agressores e a fiscalização de medidas protetivas foram intensificados em Goiás.

Coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), as equipes também devem apurar denúncias, realizar visitas e diligências, instaurar procedimentos e desenvolver campanhas educativas.

Além da morte violenta de mulheres, também estavam no foco da Operação Átria os crimes de estupro, lesão corporal, ameaça, assédio sexual, importunação sexual e violência psicológica.

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