Onélia Santana é aprovada como conselheira do TCE-CE: Salário de R$ 39.717,69. Saiba mais sobre sua trajetória e formação.

Assembleia Legislativa aprova Onélia Santana como conselheira do TCE-CE

Cargo é vitalício, e salário é de R$ 39.717,69.

1 de 1 Esposa do Ministro Camilo, Onélia Santana é aprovada como conselheira do
TCE. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Esposa do Ministro Camilo, Onélia Santana é aprovada como conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Ceará. A decisão foi tomada em sessão especial realizada pela Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nesta sexta-feira (13).

A votação, que ocorreu sem a presença de Onélia, resultou em 36 votos favoráveis e cinco contrários. A nova função de conselheira do TCE-CE confere a Onélia Santana um cargo vitalício, com remuneração mensal de R$ 39.717,69, conforme consta no Portal da Transparência do órgão.

O cargo de conselheiro do Tribunal de Contas, responsável por fiscalizar a aplicação de recursos públicos, exige o cumprimento de requisitos específicos. Entre os principais, estão: idade entre 35 e 65 anos, reputação ilibada, notório conhecimento técnico e experiência comprovada de mais de 10 anos em áreas correlatas.

TRAJETÓRIA E FORMAÇÃO

Onélia Santana possui um histórico na área de proteção social e políticas públicas. Durante os governos de Izolda Cela e Elmano de Freitas, desempenhou um papel no desenvolvimento de iniciativas voltadas à primeira infância.

A nova conselheira é formada em liderança executiva em desenvolvimento da primeira infância pela Universidade de Harvard e em políticas públicas para o desenvolvimento da primeira infância pelo Insper-SP. Além disso, ela idealizou o Programa Mais Infância Ceará, uma das principais iniciativas do governo estadual para melhorar as condições de vida das crianças e suas famílias.

Na esfera municipal, Onélia atuou como secretária de Assistência Social, Trabalho e Cidadania de Juazeiro do Norte, acumulando experiência em gestão e implementação de políticas sociais. Além disso, é presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil do Estado do Ceará.

Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

50 vídeos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policiais Militares condenados por integrar rede criminosa no Ceará: tráfico de drogas, extorsões e mais crimes, revela MP.

Quinze policiais militares foram condenados por integrar uma rede criminosa acusada de tráfico de drogas, extorsões, comércio ilegal de armas de fogo, entre outros crimes no Ceará. A informação foi divulgada pelo Ministério Público nesta quinta-feira (19).

Os militares condenados irão responder pelos crimes de: associação ao tráfico, comércio ilegal de arma de fogo, corrupção ativa, corrupção passiva, extorsão, integrar organização criminosa, peculato, receptação, roubo e tráfico, posse ou uso de entorpecente.

Conforme as investigações do órgão ministerial, os agentes se aliavam a narcotraficantes que trabalhavam como informantes, identificando indivíduos envolvidos em ações criminosas. Dessa forma, os policiais buscavam flagrar essas pessoas cometendo os atos ilícitos para, com isso, conseguir vantagens, como dinheiro, bens e entorpecentes.

Um dos grupos funcionava com a chefia do policial militar Jeovane Moreira Araújo, que se aproveitava da estrutura da Polícia e cometia crimes em plena luz do dia e durante os turnos de trabalho. Em agosto deste ano, ele foi condenado a 124 anos de prisão e multa. Já o outro grupo, com funcionamento similar, era chefiado pelo policial Paulo Rogério Bezerra do Nascimento, sentenciado a mais de 60 anos de prisão.

A investigação, realizada pelo órgão ministerial, que mirava em facções criminosas, revelou a rede formada por policiais por meio de interceptações telefônicas e de outras provas coletadas pela Inteligência da Polícia Civil e nas diversas fases das operações Gênesis e Saratoga, deflagradas pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP do Ceará.

De acordo com os levantamentos, o grupo de criminosos formado por PMs atuou entre os anos de 2016 e 2017, em Fortaleza e na Região Metropolitana. As provas coletadas foram incluídas em quatro processos conduzidos pela Promotoria de Justiça Militar.

Ao todo, o MPCE denunciou 22 agentes e conseguiu a condenação de 15 deles. Outros 5 foram absolvidos, um faleceu durante o processo e outro chegou a ser denunciado por comércio ilegal de armas de fogo, mas a Vara declinou a competência para julgar o caso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp