Ong aponta Goiânia e Aparecida no ranking da 50 cidades mais violentas do mundo

Segundo pesquisa da ONG mexicana Conselho Cidadão divulgada na sexta-feira (07) das 50 cidades mais violentas do mundo 19 são brasileiras.

“Das 50 cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica”, afirmou a ONG.

A lista é baseada no número de homicídios por 100 mil habitantes e analisa municípios com mais de 300 mil habitantes. No 10º lugar está Natal (RN), considerada a cidade mais violenta do Brasil com 69,56 homicídios por 100 mil habitantes.

Em 2016, Goiânia e Aparecida de Goiânia figuraram na 29ª posição. Desta vez, as cidades aparecem em 42º lugar com uma taxa de 39,48 homicídios por 100 mil habitantes.

No ranking figuram ainda as cidades de Belém (11º), Aracaju (12º), Feira de Santana (15º), Vitória da Conquista (16º), Campos dos Goytacazes (19º), Salvador (20º), Maceió (25º), Recife (28º), João Pessoa (29º), São Luís (33º), Fortaleza (35º), Teresina (38º), Cuiabá (39º), Macapá (45º), Manaus (46º), Vitória (47º) e Curitiba (49º).

A ONG ressalta que os níveis de violência na América Latina não são uma surpresa e alarmam a impunidade.

AS CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO (índice por 100 mil habitantes)
1. Caracas (Venezuela) – 130,35 homicídios
2. Acapulco (México) – 113,24
3. San Pedro Sula (Honduras) – 112,09
4. Distrito Central (Honduras) – 85,09
5. Victoria (México) – 84,67
6. Maturín (Venezuela) – 84,21
7. San Salvador (El Salvador) – 83,39
8. Ciudad Guayana (Venezuela) – 82,84
9. Valencia (Venezuela) – 72,02
10. Natal (Brasil) – 69,56
11. Belém (Brasil) – 67,41
12. Aracaju (Brasil) – 62,76
13. Cape Town (África do Sul) – 60,77
14. St. Louis (EUA) – 60,37
15. Feira de Santana (Brasil) – 60,23
16. Vitória da Conquista (Brasil) – 60,10
17. Barquisimeto (Venezuela) – 59,38
18. Cumaná (Venezuela) – 59,31
19. Campos dos Goytacazes (Brasil) – 56,45
20. Salvador e RMS (Brasil) – 54,71
21. Cali (Colômbia) – 54,00
22. Tijuana (México) – 53,06
23. Guatemala (Guatemala) – 52,73
24. Culiacán (México) – 51,81
25. Maceió (Brasil) – 51,78
26. Baltimore (EUA) – 51,14
27. Mazatlán (México) – 48,75
28. Recife (Brasil) – 47,89
29. João Pessoa (Brasil) – 47,57
30. Gran Barcelona (Venezuela) – 46,86
31. Palmira (Colômbia) – 46,30
32. Kingston (Jamaica) – 45,43
33. São Luís (Brasil) – 45,41
34. New Orleans (EUA) – 45,17
35. Fortaleza (Brasil) – 44,98
36. Detroit (EUA) – 44,60
37. Juárez (México) – 43,63
38. Teresina (Brasil) – 42,84
39. Cuiabá (Brasil) – 42,61
40. Chihuahua (México) – 42,02
41. Obregón (México) – 40,95
42. Goiânia e Aparecida de Goiânia (Brasil) – 39,48
43. Nelson Mandela Bay (África do Sul) – 39,19
44. Armenia (Colômbia) – 38,54
45. Macapá (Brasil) – 38,45
46. Manaus (Brasil) – 38,25
47. Vitória (Brasil) – 37,54
48. Cúcuta (Colômbia) – 37,00
49. Curitiba (Brasil) – 34,92
50. Durban (África do Sul) – 34,43

DE

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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