ONG busca entregar alegria neste Dia das Crianças, em Goiânia

ONG Talitha Kum, em Goiânia

O Dia das Crianças, celebrado anualmente nesta data de 12 de outubro, é um marco no calendário e um motivo de sorrisos para muitas pessoas. Porém, a grande incidência de abusos infantis faz com que o dia se torne um mero alento em meio a um histórico de problemas. Tentando diminuir essa incidência, está a ONG Talitha Kum.

Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), quase 350 mil denúncias foram registradas pelo Disque 100 e o Disque 180 no ano de 2020 em todo o Brasil. Entre elas, a violência contra crianças e adolescentes chegou a mais de 95 mil denúncias registradas. Segundo grupo mais vulnerável do ano passado, atrás somente da violência doméstica contra mulheres, com mais de 105 mil denúncias, milhares de crianças e adolescentes não conseguem ter a infância ideal no País.

ONG Talitha Kum

Em Goiânia, a Casa da Criança e do Adolescente Talitha Kum é um dos locais que tentam melhorar a vida de menores de idade em situação de vulnerabilidade. Há 23 anos, a casa acolhe crianças do sexo feminino entre 10 e 18 anos incompletos. Auxiliando vítimas de violência familiar ou com algum dos direitos violados, com encaminhamento do Juizado de Menores ou Conselho Tutelar, a ONG sobrevive à base de doações. “Chegando aqui, elas têm atendimento psicológico, acompanhamento pessoal, médico. A gente pensa na adolescente por inteiro. Proporcionamos momentos de lazer e estudo para que tenham uma vida normal e digna aqui dentro”, conta Irmã Claudete, diretora da instituição mantida pela Congregação das Irmãs Passionistas.

Neste Dia das Crianças, a intenção é proporcionar uma data diferente para que as habitantes do local possam aproveitar. “Nós vamos para um dia de lazer, piscina, e nos divertir bastante”, resume Irmã Claudete. De acordo com ela, as crianças chegam em diferentes situações à Casa Talitha Kum. Algumas possuem família, outras não, e quem define as recomendações é o Juizado. O período em que as adolescentes permanecem no local varia muito. Algumas ficam por dois anos, outras apenas por meses, dependendo muito dos encaminhamentos fornecidos.

Devido à idade das adolescentes, o processo de adoção não costuma se viabilizar, mas sim o apadrinhamento. À medida que as crianças vão crescendo, elas aprendem a conseguir uma maior autonomia para ingressar na sociedade. Com isso, o Dia das Crianças ganha um significado marcante por simbolizar a manutenção de uma inocência que nem todos conhecem.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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