ONG consegue arrecadar dinheiro para levar crianças e adolescente para assistir ao filme Pantera Negra

O novo filme da Marvel chegou aos cinemas no dia 15 de fevereiro e em menos de quatro dias já ultrapassou a arrecadação total obtida pelo filme Liga da Justiça nos Estados Unidos. Chegou a ser definido pelo presidente da Marvel Studios como o melhor filme já produzido pela franquia. Celebrando a cultura africana o longa está sendo motivo de muitas campanhas para conseguir levar o máximo de jovens negros carentes aos cinemas para se verem representados , como fez a atriz Octavia Spencer.

No Brasil, não foi diferente, a ONG Ciranda para o Amanhã fez uma campanha de financiamento coletivo através de um site para conseguir arrecadar dinheiro  na famosa ‘vaquinha’, para levar crianças e adolescentes atendidas de abrigos em São Paulo. “Sabendo da importância da representatividade e com o intuito de inspirar jovens que não tem a oportunidade de ir ao cinema com frequência, nos juntamos com o Espaço Itaú de Cinema para realizar uma sessão do filme Pantera Negra para comemorar a chegada do filme solo de um herói negro nos cinemas. E para as crianças dos abrigos menores de 12 anos não ficarem de fora do passeio, ocorrerá também uma sessão do filme Viva – A Vida É Uma Festa. Além da parceria com o Espaço Itaú de Cinema, a rede Burger King nos ajudará a incluir um lanche e bebida para cada criança para completar o dia de passeio!”, eles escreveram no site da campanha.

A campanha surpreendeu pelo fato de ter conseguido superar a meta inicial estabelecida que era arrecadar  R$ 2924,14 reais para levar 160 crianças e adolescentes, mas faltando ainda 15 dias para o prazo limite terminar, eles já haviam arrecadado mais de 200% Cerca de R$ 6.242,00 reais.  Resolvendo então encerrar a campanha, já que conseguiram arrecadar mais do que necessitavam e inclusive algumas crianças já participaram de uma sessão e a ONG planeja levar outras mais para se sentirem representadas.

Foto: Reprodução site

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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