Ônibus bate em ponto e estrutura desaba deixando três pessoas feridas

Ônibus bate em ponto e estrutura desaba deixando três pessoas feridas

Na manhã da última terça-feira ,23, um ônibus bateu em um ponto de ônibus e a estrutura acabou desabando e deixou três pessoas feridas, em Goiânia. Em um vídeo é possível ver o momento em que o ônibus sobe na calçada e atinge a parte de cima do ponto.

Após a estrutura do ponto de ônibus cair sobre os passageiros, o motorista do transporte público abriu as portas e desceu, com outros passageiros, para ajudar as vítimas.

Duas das pessoas que foram atingidas pela estrutura tiveram cortes leves nas mãos, já a terceira vítima precisou ser encaminhada para o hospital Promed que por meio de nota informou que a paciente foi atendida na unidade, com ferimentos leves e já recebeu alta médica. 

Em entrevista para a TV Anhanguera a pedagoga Karoline Lima, que estava dentro do ônibus, afirmou que a culpa do acidente se devia à precariedade dos pneus do ônibus. “O motorista não teve culpa, ele não estava correndo, estava indo na velocidade normal. O ônibus estava com pneus em situação precária, pneus bem detonados, derrapou no chão e bateu no ponto”, disse a pedagoga.

 Em nota, a CMTC informou que aguarda a perícia da Redemob para apurar os fatos e tomar as medidas necessárias sobre o caso.

ASSISTA AO VÍDEO: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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