Ônibus começam a circular no anel interno da Praça Cívica nesta quarta, 14

A partir desta quarta-feira, 14, o fluxo de ônibus dentro da Praça Cívica volta a ser liberado mesmo antes do fim das obras do BRT Norte-Sul. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) pretende reduzir o tempo de viagem dos passageiros com a novidade. Ao todo, 39 linhas passam a rodar pelo anel interno e outras seis pelo externo. O engarrafamento na região deve diminuir drasticamente com as mudanças. 

O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, explica que a experiência de ônibus com parada no Terminal Isidória circulando nas canaletas do BRT permitiu a redução do percurso em cinco ou dez minutos. Segundo ele, a proposta é um teste antes de colocar toda a circulação dos veículos dentro da Praça Cívica.

“A nossa expectativa é de que também tenha ganho de tempo, nesse sentido, na Praça Cívica, e que assim a gente possa dar melhor qualidade no transporte público aos usuários”, pontua o presidente da companhia, Tarcísio Abreu.

Neste primeiro momento, o foco será acompanhar a operação, verificar o movimento no local e avaliar a melhor operação. Apesar de considerar a possibilidade de alguns ônibus circularem na alça externa, a prioridade é limitar o tráfego apenas no anel interno, conforme a política de planejamento, de acordo com Abreu.

Confira as linhas em circulação no anel externo da Praça Cívica: 

002 – Parque Atheneu/Terminal Isidória/Rodoviária 

006 – Terminal Veiga Jardim/Centro/Eixo 90

007 – Terminal Vila Brasília/Centro/Rodoviária

023 – Terminal Praça A/Praça Cívica/Flamboyant

180 – Terminal Recanto do Bosque/Rodoviária/Setor Universitário

193 – PC Trindade/Rodoviária/Via Flamboyant.

 

Saiba quais as linhas rodando no anel interno da Praça Cívica:  

003 – Terminal Maranata/Rodoviária/Eixo T-7

004 – Terminal Garavelo/Centro/Eixo T-9

008 – Terminal Veiga Jardim/Rodoviária/Eixo 85

013 – Terminal Recanto do Bosque/Rodoviária/Centro

017 – Terminal Cruzeiro/Centro/Rodoviária.

167 – Terminal Parque Oeste/Terminal Dergo/Setor Universitário

168 – Terminal Recanto do Bosque/Campinas/Centro

169 – Morada Nova/ Centro

261 – Aruanã II/Água Branca/Centro

262 – Vale Dos Sonhos/Jardim Guanabara/Centro

268 – PC Campus/Centro/Via Crimeia Leste

401 – Circular/Via Praça Walter Santos

405 – Aruanã II/Independência/Centro; 601 – Jardim Tiradentes/Colégio Marista

602 – Colina Azul II/Colégio Marista

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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