Ônibus e serviços voltam a funcionar nesta segunda-feira em Vitória

O governo do Espírito Santo informou que o expediente nas repartições públicas estaduais será normal nesta segunda-feira (13). As aulas nas escolas da rede estadual serão reiniciadas e os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais estaduais estão mantidos.

Na região metropolitana de Vitória, os ônibus do Sistema Transcol voltam a operar em horário normal, com exceção das linhas 663, 885, 904 e 918. Ao longo do dia, a operação será avaliada. O serviço noturno ainda não será restabelecido.
A prefeitura de Vitória também informou que irá retomar hoje o expediente dos servidores municipais. Da mesma forma, as unidades de saúde voltarão a funcionar normalmente. Nas 102 escolas da rede municipal, o expediente interno recomeça nesta segunda, e o início do ano letivo ocorrerá amanhã (14).

Fechados durante o período de falta de segurança pública no estado, os parques municipais também serão reabertos na terça-feira. Às segundas, eles passam por manutenção e não funcionam.

O Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual do Espírito Santo comunicaram que haverá expediente em suas unidades até as 16h.

Desde o início da crise na segurança, desencadeada pela paralisação dos policiais militares há dez dias, as lojas devem voltar a abrir também hoje. Na semana passada, shopping centers e grandes redes de supermercados funcionaram em horário reduzido, até as 16h.

A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo informou, ontem à noite, que 1.236 policiais militares atenderam ao chamado do comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Nylton Rodrigues, nesse domingo, e voltaram a patrulhar as ruas do estado. A corporação conta com 10 mil homens, mas, em dias normais, o policiamento é feito por um efetivo de 2 mil PMs.

Fonte: Agência Brasil

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Marçal processa Datena por cadeirada e pede indenização de R$ 100 mil

O candidato Pablo Marçal (PRTB) entrou com uma ação na Justiça contra José Luiz Datena (PSDB) em que pede indenização de R$ 100 mil por danos morais em relação a cadeirada que o apresentador de TV deu no ex-coach durante o debate da TV Cultura. A petição foi protocolada no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira, 26.

No documento, o coordenador jurídico da campanha, Paulo Hamilton Siqueira Junior, afirmou que a agressão foi premeditada e que provocou “efeitos devastadores” na esfera moral, física e psicológica, além de “constrangimento e humilhação pública” ao candidato do PRTB. Segundo o advogado, Marçal sofreu com ferimentos no sexto arco costal e uma lesão no punho direito, além da imagem pública severamente afetada.

Na ação, o advogado também acusa Datena de “uso de força bruta para calar um adversário político” e de “afronta direta ao processo democrático, colocando em risco a integridade do debate público, bem como segurança aos demais candidatos e o direito do eleitorado de assistir a discussões eleitorais pautadas pelo respeito mútuo e pela troca de ideias”.

Essa é a segunda ação da campanha de Marçal contra Datena devido as agressões. Na semana passada, os advogados do ex-coach apresentou à Justiça Eleitoral uma notícia-crime contra o jornalista onde pendem que ele seja investigado e punido pelo crime de injúria.

Datena, por sua vez, entrou com oito ações contra Marçal em razão as “agressões à honra e acusações verbais” feitas durante o debate.

Relembre o caso

O debate para as eleições municipais de São Paulo, transmitido pela TV Cultura no dia 15 de setembro, foi marcado por um incidente violento entre os candidatos José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). Datena agrediu Marçal com uma cadeirada, gerando uma onda de reações e consequências jurídicas e políticas.

Durante o debate, Pablo Marçal fez várias provocações a José Luiz Datena, incluindo a menção a uma denúncia de assédio sexual contra Datena, que ocorreu em 2019. Marçal questionou a permanência de Datena na disputa eleitoral e o chamou de “arregão”.

Essas provocações culminaram com Datena se aproximando de Marçal e o agredindo com uma cadeira. O incidente foi transmitido ao vivo e interrompeu temporariamente o debate. Datena foi expulso do local pela organização do evento.

Após a agressão, Datena justificou sua ação, afirmando que se sentiu profundamente ofendido pelas acusações de Marçal. Ele mencionou que a denúncia de assédio sexual, que foi posteriormente retratada pela vítima, havia causado grande sofrimento à sua família, incluindo a morte de sua sogra, que sofreu vários acidentes vasculares cerebrais (AVCs) após ouvir as acusações.

A Polícia Civil abriu um inquérito por lesão corporal e injúria após o incidente.

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