Ônibus param de circular no Espírito Santo após morte de sindicalista

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Guarapari (ES), Wallace Barão, foi encontrado morto a tiros dentro de um carro, na manhã desta quinta-feira (9), em Vila Velha, também no Espírito Santo. Após a morte do sindicalista, os rodoviários voltaram a parar na região metropolitana de Vitória. Os ônibus tinham voltado a circular esta manhã. O Espírito Santo enfrenta o sexto dia de paralisação dos policiais militares (PMs), o que tem causado uma grave crise na segurança pública.

O sindicalista foi encontrado morto perto da garagem da Viação Sanremo, no bairro Alvorada, em Vila Velha. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa e, até o momento, nenhum suspeito foi detido.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários), Edson Bastos, informou que os ônibus retornaram para as garagens e só voltam a circular quando a segurança for restabelecida no estado. “O governo nos prometeu segurança. Alguns terminais de ônibus tinham tropas do Exército, outros, não. Tivemos motoristas ameaçados com armas. Não dá para trabalhar dessa forma”, disse Bastos.

Número de homicídios

A Secretaria de Estado de Segurança Pública ainda não tem o balanço das ocorrências no Espírito Santo desde o início das manifestações dos parentes dos PMs em frente aos batalhões de polícia.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol), Jorge Emílio Leal, informou que foram registrados 105 homicídios desde sábado (4) até a manhã de hoje no estado, a maior parte na Grande Vitória.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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