Ônibus que transportava torcedores do Corinthians capota e deixa sete mortos

Ônibus que transportava torcedores do Corinthians capota e deixa sete mortos

Sete torcedores do Corinthians morreram após um ônibus que os transportava capotar no KM 520 da Rodovia Fernão Dias, em Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, na madrugada deste domingo, 20. 

O veículo seguia para Taubaté, interior de São Paulo, e havia deixado BH, após uma partida do time paulista contra o Cruzeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, torcedores que estavam no ônibus relataram que o motorista gritou que o transporte estava sem freios. 

A concessionária que administra o trecho, Arteris Fernão Dias, informou que o condutor do ônibus perdeu o controle do veículo quando entrou em uma curva, bateu contra um talude e capotou.

“Estava quase todo mundo dormindo, mas algumas pessoas perceberam que ele estava correndo e os meninos da frente pediram para ele dar segurada. O motorista falou que perdeu o freio. Nesse momento foi um desespero, comecei a gritar para todo mundo acordar e o ônibus já capotou”, contou uma das vítimas do acidente, que não quis se identificar.

O ônibus foi contratado por uma subsede da Gaviões da Fiel do Vale do Paraíba, em São Paulo, e levava torcedores de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Taubaté e Pindamonhangaba. Ainda de acordo com os bombeiros, havia 43 pessoas no veículo (inicialmente, a corporação informou que eram 46). Além dos sete mortos, 10 pessoas ficaram presas às ferragens.

O time e a torcida divulgaram notas de pesar sobre o ocorrido. “O Sport Club Corinthians Paulista manifesta seu pesar pelas vítimas fatais do acidente ocorrido na madrugada deste domingo (20), na rodovia Fernão Dias, envolvendo o ônibus que levava torcedores que estavam em Belo Horizonte para apoiar a equipe durante a partida contra o Cruzeiro, na noite anterior.”

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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