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Operação Ágio Premiado: suspeitos são presos por prática de estelionato

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão e Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFVA), deflagrou nesta quarta-feira (8) a operação Ágio Premiado. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária, dois mandados de busca e apreensão.

Trata-se de uma investigação em torno de uma associação criminosa voltada ao crime de estelionato. Neste caso, os criminosos anunciavam no OLX, jornais de grande circulações no Estado ou redes sociais, a venda do ágio de um veículo com parcelas de financiamento reduzidas. Quando alguém se interessava, entrava em contato com o número informado no anúncio ou com o anunciante que se identificava como Sargento do Corpo de Bombeiros Militar, que dizia ter acabado de vender sei veículo mas que tinha um conhecido, que era pastor, que também estava vendendo um veículo semelhante.

Ao entrar em contato com a pessoa indicada, ela se passava como Pastor da Igreja Evangélica e relata a vítima que estava fechando a venda para um ”garageiro”, mas que os termos ainda não foram finalizados, pressionando a vítima a agilizar a proposta para não perder o negócio.

A vítima demostra interesse e o golpista diz que trabalha em uma empresa fictícia e que precisa resolver uma pendência judicial urgentemente com a ex-mulher, motivo pelo qual está vendendo o veículo e que precisa urgente da transferência do valor para a conta indicada, ou ele teria problemas na Justiça.

Geralmente, o golpista solicita o valor de R$ 4,999,99 reais, e que esse valor seria abatido no valor do ágio do veículo e que se a vítima pagasse o valor, o negócio estaria fechado com ela.

Sempre para dar maior fidelidade a sua narrativa, o golpista passa o endereço e o telefone da empresa onde supostamente trabalha e um endereço de onde mora, que também é fictício, sempre em Trindade, para a vítima certificar sobre sua índole. No entanto, o número é de uma comparsa que confirma para as vítimas as informações que o golpista repassou.

Após realizar a transferência do valor solicitado, o golpista diz que fez uma besteira, por ser ignorante, e que passou a conta errada, que a conta que ele passou tem limite diário e que o dinheiro que a vítima mandou esta bloqueado até o dia seguinte e que se a vítima quiser continuar com o negócio é necessário que ela faça outra transferência no mesmo valor e passa uma conta diferente que diz ser de outro familiar. Algumas vítimas realizaram mais de uma ou duas transferências, acreditando nos estelionatários.