Operação Amigo da Onça: 3 pessoas foram presas aplicando golpes no Maranhão e em Manaus

Operação Amigo da Onça: 3 pessoas foram presas aplicando golpes no Maranhão e em Manaus

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), prendeu em flagrante, no final da tarde do dia 01/09, três homens em dois casos distintos.

No primeiro caso, no dia 31/08/2021, a vítima de 78 anos e residente da cidade de São Luís, no Maranhão, mãe de um Delegado da Polícia Civil do estado, acreditando atender solicitação, via WhatsApp, de um amigo, efetuou um depósito de R$4.888,00 (quatro mil e oitocentos e oitenta e oito reais), em favor do golpista, que reside em Goiânia-GO.

A justificativa para o depósito, era de que precisavam fazer um pagamento urgente e que no dia seguinte devolveria o valor. Os suspeitos continuaram pedindo um “favor” a vítima, e indicou uma segunda conta bancária, em favor de pessoa residente em Goiânia, para o recebimento de um segundo pedido de depósito, desta vez no valor de R$11.000,00 (onze mil reais), os criminosos não conseguiram a segunda quantia devido desconfiança a vítima.

Pelo crime cometido, um suspeito de 27 anos foi preso no Setor Flamboyant, já pela tentativa de crime, um sistema de 21 anos de idade foi capturado no Setor Capuava. A alegação de ambos os criminosos era de que haviam emprestado suas contas para pessoas que pagaram cerca de R$300,00 (trezentos reais) por elas.

Já no segundo flagrante, foi preso um homem de 29 anos, no Setor Residencial Pedro Miranda, em Senador Canedo. Neste crime, a vitima de 52 anos,, residente em Manaus/AM, fez uma TED no valor de R$6.501,05 (seis mil quinhentos e um reais e cinco centavos) para uma conta localizada no estado de Goiás, acreditando estar atendendo um pedido do irmão. A justificativa do bandido, era de que o aplicativo do banco estava com problema e precisava pagar um fornecedor. A vítima só percebeu que tinha caído em um golpe após ligar para seu irmão.

Pelos fatos, os suspeitos foram autuados pelos crimes do art. 171, parágrafo 2°-A e 4°, do Código Penal.

Os três criminosos foram levados ao Presídio, e após a comunicação de sua prisão, passaram à disposição de Justiça. A investigação agora será remetida aos respectivos estados de domicílio das vítimas, visando a competência jurisdicional para o processamento dos fatos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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