“Operação Angra em Minas Gerais: Combate a Crimes Ambientais e Lavagem de Dinheiro”

A “Operação Angra” está em pleno andamento em Belo Horizonte e em mais 16 cidades mineiras nesta quinta-feira (28). A ação é liderada pela Polícia Civil e tem como objetivo combater crimes ambientais relacionados à receptação, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. No total, são cumpridos 36 mandados de busca e apreensão, após investigações apontarem uma movimentação suspeita de R$ 260 milhões em cerca de dois anos, sem qualquer comprovação.

Dentre as cidades onde a “Operação Angra” está sendo executada, destacam-se Belo Horizonte, Nova Lima, Contagem, Rio Acima, Itatiaiuçu, São José da Lapa, Esmeraldas, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Barão de Cocais, Itabirito, Congonhas, Santa Bárbara e Bom Jesus do Amparo, Divinópolis, Cachoeira da Prata, além da cidade de Maravilhas.

Os alvos principais são os controladores da Unidade de Tratamento Minerário (UTM) e a própria UTM, em Itabirito, que foram indiciados por crimes ambientais. Eles realizavam atividades potencialmente poluidoras sem licença ambiental, assim como praticavam o corte ilegal de árvores na Mata Atlântica. Os administradores da UTM já possuem histórico de infrações ambientais ao longo da última década.

Um segundo inquérito foi aberto para investigar a lavagem de dinheiro envolvendo empresários que comercializam ilegalmente minério. O uso de empresas de fachada e de “laranjas” foi identificado como estratégia para ocultar a origem ilícita dos recursos. A venda ilegal de minério é apontada como um dos principais financiadores da destruição de áreas protegidas em Minas Gerais, contribuindo para acelerar as mudanças climáticas e a sonegação fiscal.

A “Operação Angra” é conduzida pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) da Polícia Civil, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de auditores da Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais (Sefaz-MG). O nome da operação faz referência à deusa do fogo e da metalurgia na mitologia tupi-guarani, simbolizando a luta contra a destruição ambiental e a exploração ilegal de recursos naturais.

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Homem suspeito de abusar de sobrinha é preso na zona rural de Chapada Gaúcha

A Polícia Civil prendeu um homem de 58 anos, suspeito de abusar sexualmente de sua sobrinha de 13 anos na zona rural de Chapada Gaúcha. A investigação teve início após a vítima relatar que vinha sofrendo abusos desde os 8 anos de idade, levando à prisão do suspeito na zona rural de São Francisco. Segundo as informações fornecidas pela Polícia Civil, os abusos ocorriam enquanto a vítima passava alguns dias na casa dos avós paternos, onde o suspeito residia.

Os abusos sexuais foram descobertos devido ao comportamento alterado da vítima, que se tornou retraída, recusando-se a sair de casa e frequentar a escola. Após iniciar um tratamento com uma psicóloga, a jovem revelou os abusos praticados por seu tio, acionando o Conselho Tutelar e resultando na intervenção da polícia. De acordo com o delegado Fernando Dantas, as investigações confirmaram o crime de estupro de vulnerável por meio de depoimentos, mensagens e laudos periciais.

O suspeito, detido em uma fazenda pertencente ao seu pai, foi encaminhado para um presídio. A ação da Polícia Civil deu-se após a vítima relatar os abusos sofridos ao longo de anos, demonstrando a importância do trabalho investigativo e do apoio psicológico às vítimas de violência sexual. A notícia do ocorrido ressalta a urgência em combater o abuso infantil e garantir a proteção das crianças e adolescentes, reafirmando a necessidade de denúncia e ação das autoridades competentes.

Neste contexto, é fundamental promover a conscientização sobre a violência sexual e seus impactos devastadores nas vítimas, bem como a importância de se buscar ajuda e apoio em casos de abuso. A Polícia Civil demonstra seu comprometimento em investigar e punir os responsáveis por esse tipo de crime, garantindo a segurança e a proteção das crianças e adolescentes. O caso suscitou reflexões sobre a prevenção do abuso sexual e a importância de se identificar sinais de alerta nos comportamentos das vítimas, visando à sua proteção e suporte adequados.

Dessa forma, a prisão do suspeito representa um passo importante na luta contra a violência sexual, evidenciando a necessidade de um trabalho conjunto entre autoridades, profissionais de saúde mental e a sociedade em geral. A denúncia e o combate ao abuso sexual são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes, promovendo a justiça e a proteção dos mais vulneráveis. A atuação da Polícia Civil reforça a importância da investigação e punição dos culpados, contribuindo para a prevenção e o enfrentamento da violência sexual infantil.

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