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Operação “Black Dolphin” desarticula rede de exploração sexual infantil na Deep Web

A Polícia Federal, em parceria com a Polícia Covil de São Paulo deflagraram a Operação Black Dolphin, nesta quarta-feira, 25, para pegar envolvidos com tráfico e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Mais de 1.100 agentes cumprem 219 mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Tudo começou em 2018, quando a PC prendeu um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos russos.

O plano, à época, era levá-la para a Disney e fingir que ela desapareceu. A partir deste caso, a polícia começou a investigar uma organização que atua na Deep Web, e que produz, vende e compartilha imagens de abuso sexual infantil.

Quem é pego com pornografia infantil pode pegar de um a quatro anos de cadeia. Se compartilha, pode pegar de três a seis. Se vende, de quatro a oito anos de cadeia. Em 2019, a polícia localizou um possível chefe da quadrilha, que disse em conversa interceptada: “as leis brasileiras são ridículas”.

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