DE, o presidente da CBF, Samir Xaud, e a deputada federal Helena da Asatur (MDB), juntamente com seu marido Renildo Lima, estão no centro de uma operação que investiga a compra de votos em Roraima e no Rio de Janeiro. A Polícia Federal deflagrou a operação nesta quarta-feira (30) e os três foram alvos de busca e apreensão.

A Operação Caixa Preta tem o objetivo de apurar a suspeita de práticas criminais eleitorais em Roraima, com sete mandados de busca e apreensão sendo cumpridos. Agentes da PF estiveram na residência de Xaud e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

As investigações tiveram início quando Renildo Lima foi preso em setembro de 2024 com a posse de R$ 500 mil, durante as eleições municipais daquele ano. Parte do dinheiro foi encontrada na cueca do empresário. Samir e Helena pertencem ao mesmo partido, o MDB, e ao mesmo grupo político em Roraima. Vale ressaltar que o atual presidente da CBF chegou a se candidatar a deputado federal pelo partido em 2022, porém não foi eleito.

A defesa de Samir Xaud e de Renildo Lima foi contatada pelo DE, que aguarda por uma resposta. A reportagem também tenta entrar em contato com a defesa de Helena da Asatur para obter mais informações sobre o caso. A operação em questão é mais um capítulo das investigações em curso que buscam coibir a prática de crimes eleitorais nas eleições municipais de 2024 em Roraima.

DE ressalta a importância de combater e punir as ações ilícitas que visam manipular o processo democrático e comprometer a lisura das eleições. A atuação da Polícia Federal e da Justiça é fundamental para assegurar a transparência e a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro. Permanecemos atentos às atualizações sobre esse caso e às medidas que serão tomadas para investigar e responsabilizar os envolvidos.