Operação Canubio: polícia destarticula quadrilha de tráfico de drogas em Goiânia

A Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) deflagrou na manhã de hoje (23) a Operação Conúbio1, que desarticulou uma associação criminosa dedicada ao tráfico de cocaína na capital. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva, além da apreensão de drogas, armas e uma tonelada de maconha. Segundo informações da Polícia Civil, as investigações duraram três meses.

Foram presos Ribeiro de Souza (35), Túlio Robson Ernesto da Silva (28), Max Villank Aguiar de Macedo (26), Cleyton Messias Leite (34), Henrique Inácio Leite Abadia (25), Nathalia Felipe de Melo Lourenço (26), Moises Luidy Santos Moura (22), Karolayne Mota Duarte (19), Valber Oliveira Andrade (23), Euripedes Junior Santos (29) e Wellington Araújo Wolff (38). As investigações apontam que Túlio, Max, Renato e Wellington eram sócios e articulavam a aquisição e posterior comercialização da droga, que era armazenada e distribuída pelos demais.

Ainda segundo informações da polícia, os membros da associação responsáveis pela venda direta chegavam a manipular a cocaína para aumentar seu volume, além de recolherem valores e constantemente prestarem contas de suas ações. Os líderes coordenavam a dinâmica mas jamais se aproximavam da droga, que era distribuída em toda capital, inclusive para pessoas de alto poder aquisitivo. Vários investigados têm registros criminais por diversos delitos.

Túlio já havia sido preso em 2013 pela DENARC em um laboratório de refino de cocaína. Renato encontrava-se foragido por homicídio e roubo e apresentava documento falso. No homicídio em questão, ocorrido em 2012, Renato assassinou a própria esposa em uma briga. Wellinton foi preso no final de 2016 na operação Cavalo Doido, da Polícia Federal, que investigou tráfico interestadual de maconha. Mesmo preso recentemente, Wellinton comandava venda de cocaína do interior da Casa de Prisão Provisória.

O investigado Valber, preso em 2014 por roubo e em dezembro de 2016 por porte de arma. Solto após o pagamento de fiança, além do comércio de drogas, as investigações relevaram que foi responsável por um roubo a uma joalheria ocorrido no último sábado (18) no Setor Campinas.

Lucros
Com os lucros do tráfico de drogas, os suspeitos ostentavam uma vida de requinte, com carros de luxo, frequência a bares, boates e restaurantes da alta classe goianiense e viagens. Para passar o carnaval, o grupo já havia alugado uma casa no Lago das Brisas, Buriti Alegre.
Um dos líderes da associação, Silas Coelho Costa Júnior, investigado com passagens por posse e porte de arma, receptação e tráfico de drogas, está foragido.

A operação contou com apoio operacional do Grupo Tático da Polícia Civil – GT3, Delegacia Estadual de Repressão a Frutos e Roubos de Veículos Automotores – DERFRVA, Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC e Delegacia de Investigação de Homicídios – DIH.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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