Operação Carnaval têm números menores em relação ao ano passado

As operações de Carnaval realizadas em 2018 pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO) trouxeram números menores em relação ao ano passado.

Segundo a PRF, em 2017, entre os dias 24 e 28 de fevereiro, foram 67 acidentes, 70 feridos e 6 mortes. Além de 5.957 multas por alta velocidade, 297 pela falta do cinto de segurança, 473 por ultrapassagens indevidas e 116 por embriaguez. Já em 2018, entre os dias 09 e 13 de fevereiro, o número de acidentes foi reduzido para 27, além de 19 feridos e duas mortes. Foram 91 multas por embriaguez, 176 pela falta do uso do cinto de segurança, 373 por ultrapassagens indevidas e 3.734 por excesso de velocidade.

A operação realizada pelo Corpo de Bombeiros também trouxe resultados mais positivos. Sendo um total de 829 atendimentos, em que 427 foram ações preventivas, 56 foram de busca e salvamento e 330 resgates. No ano de 2017 foram 1043 resgates, número maior em relação à este ano.  Os óbitos registrados somam 7 por afogamentos, 10 por armas de fogo e 2 provenientes do trânsito, totalizando 19 ocorrências.

As cidades que mais receberam chamados de atendimentos foram:

Cidade de Goiás: 96

Caldas novas: 85

Porangatu: 44

Pirenópolis: 33

Aruanã: 24

 

 

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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