Operação Carne Clandestina apreende 2,5 toneladas de produtos

Mais de 2,5 toneladas relativas a produtos de origem animal foram apreendidas durante a Operação Carne Clandestina, realizada em Piracanjuba. A ação ocorreu na última terça (28) e quarta-feira (29), e resultou na prisão de duas pessoas.

A Operação integra a atuação conjunta das Polícias Civil e Militar de Goiás, da Agrodefesa, Procon Goiás e Vigilância Sanitária. Um dos investigados foi flagrado comercializando 240 Kg de carne clandestina, sem condições adequadas de higiene em seu estabelecimento. O segundo é acusado de produzir e vender, sem qualquer origem declarada, cerca de 400 quilos de queijo e leite. Ele também foi pego em flagrante.

Segundo Tommaso Leonardi, delegado que coordenou as ações da Polícia Civil, os presos devem ser indiciados pela prática de crime contra o consumidor, já que vendiam produtos impróprios para o consumo.

Dentre os produtos que foram apreendidos, estão 1.157 Kg de carne, 36 Kg de peixe, 615 Kg de embutidos, 13 Kg de mel e 728 Kg de leite e queijos. Todas as mercadorias já foram descartadas, considerando o risco provocado à população.

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Procon interdita quatro empresas por golpe do falso financiamento

O Procon Goiás interditou quatro empresas do ramo financeiro, no Centro Empresarial de Aparecida de Goiânia, na última sexta-feira ,10. Elas operavam o que ficou conhecido como golpe do falso financiamento. A operação conjunta ocorreu com a 5ª Delegacia da Polícia Civil de Aparecida de Goiânia. Somente este ano, foram fechados 25 estabelecimentos do ramo.

Assim como as outras empresas interditadas ao longo deste ano, os consumidores eram atraídos por anúncio de venda de veículos ou imóveis nas redes sociais e em sites de marketplace. Inclusive, no momento da operação, os fiscais do Procon Goiás encontraram um roteiro utilizado pelos vendedores, com orientações de como abordar os clientes e oferecer os serviços de maneira fraudulenta.

GOLPE

Após se interessar por um destes anúncios, os consumidores procuravam a empresa acreditando que comprariam o bem desejado por meio de um financiamento. Eles pagavam o que supostamente seria uma entrada e recebiam a promessa de que estariam com o veículo ou o imóvel em poucos dias. Mas, após assinar o contrato, descobriam que o documento se tratava, na verdade, da aquisição de uma cota de consórcio. O consumidor tentava cancelamento, porém não recebia mais retorno do vendedor da empresa e também não conseguia a devolução do dinheiro.

Segundo o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, as interdições feitas este ano são frutos de ação conjunta das forças de segurança do estado. “É uma operação ampla, com empresas que têm sido investigadas pela Polícia Civil e que também são denunciadas pelos consumidores no Procon Goiás. Temos agido de maneira contundente e seremos intransigentes na fiscalização desses estabelecimentos que enganam o consumidor”, explica.

As empresas foram autuadas e interditadas por crimes contra as relações de consumo, pela falta de clareza nas informações prestadas ao consumidor, por abusividade em cláusulas contratuais e por publicidade enganosa. O prazo para defesa é de 20 dias.

DENÚNCIAS

Se o consumidor se sentir lesado ou quiser fazer denúncia, os canais do Procon Goiás são os telefones 151 (Goiânia), (62) 3201-7124 (interior) ou ainda pela internet, por meio do Procon Web.

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