Operação Casa de Papel: PF identifica golpe de R$ 1,8 mi em contratos imobiliários falsos na CEF

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CEF: bandidos dão golpe de R$ 1,8 mi com contratos imobiliários falsos

A Polícia Federal identifica 17 contratos de financiamento imobiliário, que geraram um prejuízo à Caixa Econômica Federal (DE)

A Polícia Federal (PF) cumpre sete mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (11/3), contra um grupo criminoso investigado por fraudar contratos de financiamento imobiliário no Distrito Federal e no Entorno.

As buscas ocorrem nas casas dos investigados, e a corporação também decretou o bloqueio de bens das contas dos investigados, até o valor de R$ 1,8 milhão.

As ações ocorrem no âmbito da Operação Casa de Papel, por meio da qual a PF identificou 17 contratos de financiamento imobiliário que geraram um prejuízo milionário à Caixa Econômica Federal (DE).

INVESTIGAÇÃO

As apurações começaram em 2022, quando a Caixa denunciou a existência de um grupo criminoso especializado em fraudes em contratos de financiamento imobiliário e com atuação no Distrito Federal.

Entenda como o grupo criminoso agia

Eles usavam uma empresa de fachada, no ramo da construção civil, que atuava como vendedora de imóveis fictícios.
Os fraudadores apresentavam processos de Habite-se falso junto a prefeituras a respeito de imóveis que não existiam e que eram aprovados por um fiscal de obras integrante do esquema.
Após a concessão do habite-se, eles realizam a averbação do documento no Cartório de Registro de Imóveis, tornando os imóveis inexistentes aptos à obtenção de financiamento habitacional.
Depois, o grupo ingressava com os processos de financiamento dos imóveis fictícios junto à CEF, fraudando os processos de vistoria.

A apuração continua em relação ao envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, bem como à existência de outros contratos fraudados pela organização.

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado contra a Caixa, fraude em financiamento e uso de documento falso, sem prejuízo de outros crimes que possam ser identificados a partir das ações desencadeadas nesta terça-feira (11/3).

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