Última atualização 08/06/2017 | 15:28
A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) realizou, na manhã desta quarta-feira,dia 07, uma ação integrada, denominada Operação Casarão, dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que resultou na apreensão objetos ilícitos. A intervenção contou com a participação de 500 operadores de segurança, sendo 300 deles do quadro da Administração Penitenciária, 150 policiais militares e outros 50 divididos entre policiais civis, da Polícia Técnico-Científica e bombeiros militares.
A operação foi realizada de forma simultânea nas Alas B, C, 310 e 320 da Penitenciária e contou com o apoio das forças especiais do Grupo de Operações Penitenciárias (Gope), do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Cavalaria e do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro). De acordo com a Seap, esta força-tarefa contou com a participação da Gerência de Operações de Inteligência, da Seap, da Gerência de Segurança, Monitoramento e Fiscalização e, ainda, com o apoio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia.
Segundo o superintendente executivo de Administração Penitenciária, coronel Victor Dragalzew, apreensões evitam graves problemas dentro dos presídios, uma vez que tiram de circulação armas e drogas com as quais os internos podem criar situações de ameaças, constrangimentos e agressões. E, também, com as apreensões de celulares, se evita que detentos se comuniquem com grupos de fora da unidade prisional.
Segundo a Seap, as revistas nas celas e no pátio foram realizadas pelos agentes prisionais da POG, da Regional Metropolitana, Complexo Prisional, da Superintendência de Segurança Penitenciária (Susepe) e por alunos do Curso de Formação de Agentes de Segurança Penitenciária. O procedimento teve início às 7h e foi encerrado por volta das 10h,e não foi registrado nenhum incidente durante a operação.
Na POG, assim como em todo o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e demais unidades do sistema penitenciário estadual, as revistas são uma medida adotada rotineiramente, resultando em apreensões de armas artesanais e armas de fogo e, também, em aparelhos celulares. Essas revistas são realizadas pelos próprios agentes da unidade.