Operação Cash Bika: Decar apreende carga de bicicletas furtadas

Operação Cash Bika: Decar apreende carga de bicicletas furtadas

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), deflagrou na quinta-feira (15) a Operação Cash Bike e prendeu em flagrante, em um chácara no município de Trindade, uma empresária de 35 anos.

Ela é suspeita do crime de receptação de uma grande carga de bicicletas. No local, os policiais encontraram 21 bicicletas de uma carga total de 30 unidades. As bicicletas são de alto valor, chegando a custar até R$ 12 mil, porém, a empresária, que é dona de lavanderias em Trindade, chegou a vendê-las ao custo de R$ 2 mil.

A investigação começou depois que o motorista da carga de bicicletas informou à Polícia Civil que, no dia 26 de junho, estava em um posto de combustíveis, em Aparecida de Goiânia, dormindo no caminhão quando viu, pelo retrovisor, que o baú do veículo foi rompido. Os suspeitos estavam armados, segundo ele, e furtaram 30 bicicletas.

Os veículos foram repassados à empresária que vendeu parte deles por valor inferior ao de mercado. As bicicletas já recuperadas foram restituídas à empresa vítima. A carga estava avaliada em R$ 150 mil no total.

Fonte: @policiacivil_go

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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