Operação Chiquita: Homem é preso por crime de estelionato em comércios

A Polícia Civil, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes a Delegacia Estadual de Investigações Criminais – GREF/DEIC, deflagrou na manhã desta quinta-feira (9) a Operação Chiquita. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra Jair Ferreira Filho, de 51 anos, acusado de praticar uma série de crimes de estelionato utilizando cheque falsos.

Os policias tomaram conhecimento dos crimes após assistirem uma reportagem em um programa de televisão da capital, onde alguns comerciantes denunciavam que foram vítimas de uma série de crimes de estelionato, mediante a utilização do mesmo modus operandi, fraude perpetrada mediante a utilização de cheque fraudado.

De acordo com a reportagem, o suspeito estudava a região dos comércios, geralmente distribuidoras de bebidas e açougues, identificava o nome dos sócios-proprietários e a rotina de funcionamento do local. Em seguida, entrava no estabelecimento e se passava como amigo do proprietário ou um cliente antigo, alertando o empregado da loja que obteve a autorização do proprietário para realizar a compra de produtos mediante o pagamento com cheque.

Após ganhar confiança do empregado, ele adquiria diversos produtos e efetuava o pagamento utilizando um cheque. Ao tentar descontar a cártula, o comerciante descobria que se trava de um cheque falso, o popular ”chiquita”.

Foram identificadas 7 vítimas, cujos os crimes ocorreram entre os meses de agosto de 2020 e março de 2021, gerando um prejuízo de 2 mil reais a comerciantes de Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Com o mandando de prisão preventiva cumprido, o investigado foi recolhido ao Completo Prisional de Aparecida de Goiânia e poderá ser condenado pela prática de 7 crimes de estelionato.

A imagem e qualificação do suspeito foram divulgadas em decorrência da primazia do interesse público sobre o particular, pois possibilitará o reconhecimento por parte de outras vítimas ainda não identificadas, conforme os ditames da Lei 13.869/2019 e Portaria nº. 02/2020 – PCGO.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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