Operação com 120 policiais desarticula quatro associações de tráfico de drogas

A Operação Strike desarticulou quatro associações de tráfico de drogas na última quinta-feira, 02. Equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), com apoio da DERFRVA, DIH, GAB-DEIC, DECON, GENARC-2DRP, GT3 e GOI cumpriram 19 mandados de busca e apreensão e prendeu 12 pessoas, além de cumprir mandados contra outras 3 que já estavam presas. Na ocasião, foram apreendidas drogas (maconha, cocaína e crack) e arma. Outros três investigados haviam sido presos nos meses anteriores. Cerca de 120 policiais civis participaram da ação.

A operação investigava ações de tráfico drogas interestadual e local, além de várias áreas da capital e região metropolitana. As associações eram coordenadas por Fernando Rodrigues Nogueira, Marcos Deivd de Souza, William Coelho da Silva Sena e Deyvid Alemar Lopes Pereira. Fernando contava com o auxílio de outros seis investigados (Suzane, Rafael, Gilson, João Paulo, Nasser e Arthur) e disseminava maconha, cocaína e crack em Aparecida de Goiânia/GO, além de remeterem cocaína para Bahia e Pará.

Em uma dessas remessas, Rafael e Suzane, no dia 22/07, quando embarcavam em uma van de transporte clandestino com cocaína destinada à Bahia, foram presos pela Guarda Civil de Aparecida de Goiânia. Marcos Deivd de Souza era o coordenador do segundo grupo, distribuindo drogas na capital, mais precisamente nas regiões Sul (Jardim Goiás e Leste Universitário), Sudoeste (Setor Eli Forte, Parque Santa Rita, Residencial Bouganville, Moinho dos Ventos) e Noroeste (Jardim Curitiba, Liberdade e Goiânia Viva). Seus auxiliares eram Geovane, Henrique, Wanderson e Adones.

A terceira associação era capitaneada por William Coelho da Silva Sena, que contava com seu irmão André como principal colaborador. Ambos vendiam drogas na área central de Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás e vários setores da região noroeste da capital. Um de seus associados, Thiago Ferreira, foi preso no dia 18/05 pela DENARC em Aparecida de Goiânia. Thiago utilizava um táxi para  comercializar a droga. Por fim, Deyvid e Meire disseminavam maconha, crack e cocaína na região norte de Goiânia, Setores Balneário Meia Ponte, Urias Magahães e Crimeia Oeste.

Dos presos, seis utilizam tornozeleira eletrônica. Com exceção de Meire, Naisser, João Arthur, Henrique e André, todos têm diversos registros criminais. Batizada de Strike, a operação visou, em uma única ação, desestruturar os quatro grupos, detendo suas bases de distribuição. As investigações já revelam vários outros associados e em breve novas prisões serão efetuadas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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