Operação Contenção: Policial civil Rodrigo Nascimento entre os 5 mortos na megaoperação no Rio. O confronto enfrentado é descrito como uma verdadeira guerra.

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A megaoperação da Penha e do Alemão, nomeada de Operação Contenção, resultou na morte de cinco policiais, incluindo o policial civil Rodrigo Nascimento, da 39ª DP (Pavuna). O total de mortos subiu para 122, tornando esta a ação policial mais letal na história do Brasil. Rodrigo Nascimento, que foi baleado durante o confronto, estava internado no hospital Copa D’Or e não resistiu aos ferimentos, falecendo na noite de sexta-feira.

O cenário enfrentado durante a operação foi descrito como uma verdadeira guerra por profissionais que atuaram nos resgates. O confronto foi incessante e extremamente violento, com um ritmo de disparos que não permitia trégua. O tenente-coronel médico Edgar Porto, da Polícia Militar, relatou que a situação era fora do contexto natural das operações já realizadas pela corporação, sendo uma verdadeira situação de guerra.

Além de Rodrigo Nascimento, outros quatro policiais também perderam a vida durante a megaoperação: os 3º sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, 42, e Heber Carvalho da Fonseca, 39; o comissário Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, e Rodrigo Velloso Cabral, 34, ambos da 39ª DP. O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, lamentou a morte do agente e o governador Cláudio Castro classificou o ataque como “narcoterrorismo”.

O confronto enfrentado durante a Operação Contenção evidenciou a dimensão da violência vivida naquele dia. Profissionais de resgate descreveram a situação como de extrema violência, com ferimentos gravíssimos que demonstram a capacidade do armamento dos criminosos envolvidos. Uma das ações de resgate mais tensas foi no atendimento ao 3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, onde a equipe enfrentou tiros sob fogo direto.

O impacto emocional de um confronto tão violento foi destacado pelo médico Edgar Porto, que afirmou que foi um nível de violência sem precedentes. A Polícia Civil afirmou que Rodrigo “honrou a instituição”, e homenagens foram prestadas pelos colegas e pela sociedade em geral. A morte desses cinco policiais representa mais um trágico capítulo na luta contra a criminalidade no Rio de Janeiro, mostrando o alto custo humano enfrentado pelas forças de segurança na busca por um ambiente mais seguro para todos.

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