A operação contra o golpe do empréstimo consignado resultou na prisão de sete pessoas nesta quarta-feira, incluindo Julia Garcia Dominguez, filha do saudoso funkeiro Mr. Catra. A ação foi realizada pela Polícia Civil da Delegacia de Defraudações (DDEF) em parceria com as polícias civis do Acre, de Minas Gerais e de Santa Catarina. Além do Rio de Janeiro, onde a maioria dos envolvidos foi detida, os mandados também foram cumpridos em outros estados.
Os golpistas da quadrilha agiam de forma articulada, realizando falsas portabilidades de empréstimos consignados e ludibriando aposentados e pensionistas para obter novas dívidas. Estima-se que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 5 milhões com suas atividades criminosas em diversos estados do Brasil. As vítimas eram convencidas de que a nova operação era necessária para quitar um contrato anterior, com promessas de melhores condições.
Durante as investigações, foi revelado que os criminosos operavam com um esquema meticuloso, dividindo as funções entre os integrantes do grupo, desde a abordagem das vítimas até a ocultação dos recursos obtidos ilegalmente. Seis pessoas foram presas no Rio de Janeiro, enquanto um envolvido foi detido em Santa Catarina. A polícia continua em busca de identificar outros participantes da quadrilha.
O golpe do empréstimo consignado é uma prática criminosa que tem causado prejuízos significativos a aposentados e pensionistas em todo o país. As autoridades policiais alertam para a importância de manter a vigilância e a cautela ao realizar qualquer operação financeira, especialmente quando envolve pedidos de empréstimos ou transferências de valores. Casos como esse evidenciam a necessidade de combater ativamente a atuação de organizações criminosas especializadas em fraudes dessa natureza.
A prisão de Julia Garcia Dominguez, filha de Mr. Catra, chamou a atenção da mídia para a operação contra o golpe do empréstimo consignado. A repercussão do caso ressalta a importância de investigações e ações policiais para coibir esse tipo de crime, que prejudica diretamente pessoas vulneráveis economicamente. A colaboração entre as polícias de diversos estados é fundamental para o combate a organizações criminosas que atuam de forma transnacional, buscando lucrar de forma ilícita às custas da população.