Operação contra poluição sonora apreende oito veículos em Goiânia

Em operação contra poluição sonora, Prefeitura de Goiânia apreende oito veículos

Entre a noite de sábado, 12, e a madrugada de domingo, 13, a Prefeitura de Goiânia deu início a uma operação de fiscalização para coibir o crime ambiental de poluição sonora. A Diretoria de Fiscalização da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) apreendeu oito veículos com som automotivo, aplicando multas de R$ 15 mil para os proprietários de cada carro, além de sanção de R$ 10 mil ao dono de uma mesa de som.

A operação contra a poluição sonora

A Amma Goiânia esteve em diversos setores da Capital durante o fim de semana, para coibir a poluição sonora. A ação que resultou na apreensão de oito veículos e multa para os responsáveis aconteceu em uma festa no Conjunto Primavera.

“A festa, no Conjunto Primavera, era totalmente clandestina, e os participantes e organizadores não possuíam licença ambiental. Após a ação dos fiscais da Amma, a população que vive no entorno conseguiu ter o merecido sossego”, explica Diego Moura, diretor de Fiscalização da Amma.

Os moradores da região relataram não conseguir dormir por conta do intenso barulho. Desta forma, eles realizaram as denúncias. Os danos, inclusive, vão além dos próprios moradores, segundo o presidente da Amma, Luan Alves. “Um barulho totalmente prejudicial para a saúde das pessoas e animais daquela região”, afirma.

De acordo com a Amma, denúncias de poluição sonora valem quando a emissão sonora fica acima de 50 decibéis (noturno), ou 55 decibéis (diurno). Esse tipo de denúncia é registrado pelo telefone 161, ou por este site.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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