Operação Cortejo revela ossadas de dois irmãos em SC: MPSC investiga caso grave de extorsão em funerárias de Chapecó

A descoberta de uma ossada humana no forro de uma casa durante a Operação Cortejo, no Oeste de Santa Catarina, trouxe à tona uma investigação que revelou que os restos mortais pertencem a dois irmãos. O Ministério Público do estado (MPSC) foi responsável pela divulgação da informação e, mesmo com os indícios, planeja solicitar um exame de DNA para confirmar pericialmente a identidade dos corpos.

A Operação Cortejo, que aconteceu nos dias 27 e 28 de novembro, resultou no cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em empresas e residências da região. A ossada encontrada estava na casa há aproximadamente quatro anos, levantando questões sobre a sua origem e o motivo de estar no local.

O caso tomou um rumo ainda mais grave quando se descobriu que a empresa funerária investigada, contratada pela viúva de um dos mortos para realizar a reforma de um túmulo, não devolveu as ossadas ao local após a conclusão dos serviços em 2020. Com a solicitação do exame de DNA, espera-se confirmar a identidade das ossadas comparando com a genética de um irmão ainda vivo, que foi identificado nas investigações.

Além da questão das ossadas, a investigação apura a formação de uma aliança ilegal com o objetivo de controlar, através de extorsão e uso de armas de fogo, a oferta de serviços funerários em Chapecó, maior cidade do Oeste de Santa Catarina. O Ministério Público de Santa Catarina denunciou 10 pessoas, representantes de seis das sete funerárias da região, por extorsão, sendo que dois deles estão presos preventivamente.

Segundo o promotor de Justiça Alessandro Rodrigo Argenta, a investigação teve início após denúncias de um empresário do ramo funerário. Ele relatou ter sido alvo de ameaças ao tentar abrir uma nova unidade em Chapecó, o que desencadeou a revelação de uma união entre representantes das funerárias locais com o intuito de impedir a instalação de novos estabelecimentos na cidade.

Com a continuidade das investigações, há indícios de formação de cartel entre as funerárias de Chapecó, o que configuraria um crime previsto na lei federal número 8.137/90. As autoridades seguem empenhadas em esclarecer o caso e garantir a justiça diante das irregularidades encontradas.

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Mulher é resgatada em ponte em Araquari após queda em SC

VÍDEO: ‘Achei que ia morrer’, diz mulher que ficou presa por cadarço em ponte
após cair ao tirar foto em SC

Gravação do resgate flagrou a conversa dela com os socorristas. Caso aconteceu
no dia de Natal em Araquari.

Mulher que caiu em ponte e ficou pendurada por cadarço é resgatada em SC

A mulher de 27 anos, resgatada do Rio Paraty após cair da ponte enquanto tirava
foto, achou que não iria sobreviver, já que não sabia nadar. Um vídeo registrou a fala
da vítima enquanto ela era retirada da água pelo Sargento Helton Vicente
Voltolini (assista acima).

“Achei que ia morrer”, disse a mulher no vídeo. Em resposta, o sargento afirmou:
‘Não! Não no meu serviço”.

O caso aconteceu na quarta-feira (25), dia de Natal, em Araquari, no Norte de Santa
Catarina. O namorado dela usou um cadarço do tênis para a amarrar o braço da
vítima e evitar que fosse arrastada ou afundasse.

A mulher e o namorado estavam em uma ponte de ferro centenária, por onde passa
um trilho de trem, e da qual só se tem acesso por trilha, quando ocorreu a queda
de cerca de 5 metros de altura.

Os bombeiros tiveram bastante dificuldade para conseguir chegar até o local onde
a vítima estava, já que o acesso ocorre somente pela linha férrea, andando. O
serviço de helicóptero da região também não estava disponível no momento.

Os militares foram até um acesso ao trilho de viatura e um deles percorreu o
trecho, de cerca de 3 quilômetros, correndo, enquanto outros socorristas levaram
equipamentos para o resgate.

VÍTIMA ESTAVA NERVOSA, DIZ RELATÓRIO

Ao ser colocada na margem do rio, a mulher estava com ferimentos no braço e
perna, que ficaram em contato com a estrutura de concreto da ponte. Ela disse
aos bombeiros que ingeriu um pouco de água quando caiu e estava nervosa, com
medo e dolorida.

Ela foi levada ao Pronto Atendimento de Araquari para avaliação médica e o
tratamento por conta do contato com a ferragem contaminada da ponte e água suja
do rio.

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