Operação cumpre mais de 420 mandados judiciais contra empresas de fachada para lavagem de dinheiro

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 27, a Operação Carga Pesada, que investiga um grupo suspeito de lavagem de mais de R$ 100 milhões. Os mandados foram cumpridos em Querência, Canarana, Barra do Garças, Pontal de Araguaia, municípios de Mato Grosso, e em Aragarças, Jussara, Goianira e Goiânia, em Goiás.

Segundo a Polícia Civil, o grupo usava empresas do agronegócio, muitas de fachada, para fraudar, desviar, furtar ou roubar carregamentos de grãos, além de esconder os valores ganhos com os crimes. A equipe contava com muitas pessoas jurídicas ativas ilegais, que escondiam os ganhos e movimentavam mais de R$ 100 milhões.

Durante a operação, as equipes aprenderam 122 kg de cocaína, escondidos em caixas no banco traseiro de uma caminhonete, em Barra do Garças. A quantidade de drogas está avaliada em mais de R$ 10 milhões.

Ao todo, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão, 97 quebras de sigilos fiscais, 97 quebras de sigilos bancários, 97 sequestros de bens, 18 sequestros de veículos, 21 suspensão de atividades de empresa, 14 manutenções de suspensão da atividade de empresas e 39 quebras de sigilo de dados.

A operação contou com 180 policiais civis, 42 viaturas e uma aeronave, além do apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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