A morte de Mangabinha na operação da CORE é vista como uma resposta à violência promovida por ele no tráfico de drogas na Cidade de Deus. Segundo a polícia, ele era um “narco-terrorista” do Comando Vermelho, responsável por garantir a segurança dos pontos de venda de drogas na região. Sua vida criminosa era evidente nas redes sociais, onde postava fotos com armas de fogo e incentivava a violência armada contra policiais.

Com uma extensa ficha criminal, Mangabinha acumulava anotações por associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e resistência. Além disso, tinha dois mandados de prisão em aberto, um por fuga do sistema prisional e outro pelo homicídio do policial civil da CORE. Sua postura desafiadora, de atacar equipes da polícia e se vangloriar publicamente disso, acabou resultando em sua morte durante a operação desta sexta-feira.

A polícia também conseguiu identificar e prender outros envolvidos na morte do policial José Antônio Lourenço Júnior. Gabriel Gomes da Costa, conhecido como “Ratomen”, gerente do tráfico na Cidade de Deus, e Ygor Freitas de Andrade, o “Matuê”, chefe do tráfico na Gardênia Azul, foram mortos em operações anteriores. Suas prisões foram decretadas após investigações da Delegacia de Homicídios da Capital que os apontaram como responsáveis pelos ataques contra as equipes policiais.

A ação da CORE na Cidade de Deus demonstra a determinação das autoridades em combater o crime organizado e garantir a segurança da população. A morte de Mangabinha é considerada como uma resposta na mesma proporção à violência que ele promovia na região. A polícia ressalta a importância de continuar trabalhando de forma integrada e estratégica para combater o tráfico de drogas e as atividades criminosas que ameaçam a paz e a ordem pública.

A população da Cidade de Deus, que vivencia constantemente a violência e o tráfico de drogas, espera que as ações policiais tragam mais tranquilidade e segurança para a comunidade. Os moradores se mostram apreensivos com a escalada da violência na região e esperam que as autoridades continuem atuando de forma enérgica contra os criminosos. A operação que resultou na morte de Mangabinha é um passo importante nesse sentido, mas ainda há muito a ser feito para garantir a paz duradoura na comunidade.