Operação da Core na Cidade de Deus resulta na condução de Gugu Hawaiano à delegacia em ação policial – Polícia enfrenta polêmica de agressão e violência com dançarino detainido.

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Na última sexta-feira (19), uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, resultou na condução do dançarino Gugu Hawaiano à delegacia. O artista, conhecido por integrar o grupo de funk Os Hawaianos, foi detido e, segundo a Polícia Civil, ouvido e liberado em seguida. Porém, moradores relataram que ele foi agredido pelos agentes durante a ação policial.

Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou Gugu Hawaiano algemado, com o rosto ferido e ensanguentado, sendo puxado por um policial em uma viela. Nas imagens, é possível ver a esposa do dançarino chorando, enquanto uma moradora se revolta com a situação, classificando a ação como covardia. Amigos e familiares do artista também manifestaram indignação nas redes sociais, negando que ele tenha qualquer ligação com atividades criminosas.

A operação da Core tinha como objetivo capturar traficantes envolvidos no homicídio do agente José Antônio Lourenço, morto em uma ação policial em maio. Durante a operação, um criminoso acabou morto após confronto com os agentes, enquanto outro foi preso. Helicópteros sobrevoaram a região e tiroteios foram relatados pelos moradores, com interdição temporária de vias.

No decorrer da ação, os agentes apreenderam um fuzil, arma, explosivos e grande quantidade de drogas. O criminoso morto, Mateus Inácio da Silva, conhecido como “MT”, possuía extensa ficha criminal, com passagens por tráfico de drogas, roubo, associação para o tráfico, homicídio, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Após fugir da prisão em 2021, ele estava foragido desde dezembro de 2022.

A condução de Gugu Hawaiano à delegacia durante a operação gerou indignação e repercussão nas redes sociais. Amigos e familiares do dançarino negam que ele tenha envolvimento com atividades criminosas e protestam contra a violência policial. A polícia justificou a ação como parte de um trabalho de combate ao crime na região, em busca de responsáveis pela morte de um agente da instituição.

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