Operação da PCDF desmantela esquema de receptação de veículos furtados em Sobradinho

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está realizando uma operação contra uma família de Sobradinho suspeita de receptação de veículos furtados de locadoras. Os investigadores estão cumprindo 24 mandados judiciais na manhã desta quarta-feira (27/11). A ação tem como foco desarticular um esquema envolvendo o comércio ilegal de carros provenientes de roubo.

A investigação aponta para a participação da família no recebimento e revenda desses veículos, muitas vezes clonados e adulterados para dificultar a identificação. A receptação de carros de locadoras furtados é uma prática criminosa recorrente que gera prejuízos às empresas do ramo e contribui para a escalada da violência nas DE.

Operações como essa têm o objetivo de desmantelar estruturas criminosas envolvidas com o mercado ilegal de veículos e combater a impunidade. A PCDF segue diligente na investigação de crimes relacionados à receptação, roubo e adulteração de automóveis, buscando levar os responsáveis à justiça e reprimir essas atividades ilícitas.

A comunidade de Sobradinho e região acompanha com atenção o desenrolar da operação e aguarda por mais informações sobre os desdobramentos das investigações. Ações como essa demonstram o comprometimento das autoridades locais em combater o crime organizado e proteger a população contra práticas delituosas.

Para ficar por dentro de todas as novidades que envolvem a segurança pública no Distrito Federal, acompanhe o Metrópoles DF nas redes sociais e fique atualizado sobre operações policiais, investigações em curso e medidas de combate à criminalidade. A participação da comunidade é fundamental para fortalecer a segurança nas DE e colaborar com as instituições responsáveis pela manutenção da ordem.

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Impacto da alta do dólar: inflação, Selic e crescimento econômico em xeque.

Entenda como a disparada do dólar afeta o bolso do brasileiro

Na prática, valorização da moeda americana exerce pressão tanto sobre a inflação como, por tabela, na taxa básica de juros, a Selic

A alta do dólar tem forte impacto na economia – e no bolso dos consumidores. Isso porque, na avaliação de Márcio Holland, professor na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP) e ex-secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda (2011-2014), a disparada da moeda americana tem efeito direto na inflação.

“A tendência é que, com o dólar avançando, os preços das importações subam muito, seja de bens de capital (máquinas e equipamentos), seja de bens de consumo”, diz Holland. “Isso implica menor taxa de investimento, de um lado, e perda de poder de compra das famílias brasileiras, de outro.”

O economista observa que, para conter a pressão inflacionária, aumenta a possibilidade de o Banco Central (BC) elevar ainda mais a taxa básica de juros, a Selic. Há duas semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a Selic de 11,25% para 12,25% ao ano. O mercado trabalha com estimativas de que a taxa deve chegar a cerca de 15% ao ano no fim de 2025. Algumas casas de análise já falam em 16%. E os juros só devem voltar a cair no Brasil em 2026.

Os juros altos, por sua vez, atuam como inibidores do crescimento econômico. Algo que, na avaliação de economistas, pode afetar não só a inflação, mas os níveis de emprego do país.

TRANSFERÊNCIA ELEVADA

“Assim, são muitos os impactos da desvalorização cambial”, afirma Holland. “Como a economia está aquecida, crescendo acima de seu potencial, a transferência da desvalorização cambial para preços tende a ser elevada. Isso requer mais ações do BC, como leilões cambiais e aumento na dosagem maior de taxa de juros.”

O professor da FGV acrescenta que a deterioração das expectativas está sendo causada pela condução da política fiscal. “Ela tem provocado forte desvalorização cambial e isso acaba impactando em mais pressão sobre a inflação e Selic maior”, diz.

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