Operação da PF combate corrupção envolvendo PRFs e empresas de guincho

Policiais, servidores públicos e empresas são alvo de operação da Polícia Federal contra corrupção no PR, SC e RS

Ação foi realizada em conjunto com a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal. No total, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão de intimação com imposição de medidas cautelares.

Operação apreendeu armas e outros itens — Foto: Polícia Federal

Policiais Rodoviários Federais (PRFs), servidores públicos e empresas de guincho foram alvo de uma operação relativa à investigação dos crimes de corrupção e associação criminosa na manhã desta terça-feira (2).

A ação foi coordenada pela delegacia da Polícia Federal (PF) de Guarapuava, na região central do estado, e pela Corregedoria da PRF do Paraná.

Os alvos são de Curitiba, Lapa (região metropolitana), São Mateus do Sul e União da Vitória (sul do Paraná), e de cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“As denúncias revelaram um esquema envolvendo uma associação criminosa formada por agentes públicos e particulares, que exigiam vantagens indevidas de forma recorrente em diversas situações. O esquema de corrupção envolve servidores da PRF e ‘guincheiros’, para obtenção de vantagens financeiras ilícitas”, explica a PF.

Nesta etapa da operação, chamada de “Operação Guincho”, um homem de 62 anos – que segundo a PF não é servidor público – foi preso em flagrante por posse ilegal de armas de fogo.

No total, foram cumpridos 32 mandados. 18 foram de busca e apreensão, visando recolher documentos, dispositivos eletrônicos e outras provas, e 14 foram mandados de intimação com imposição de medidas cautelares, incluindo afastamento dos servidores investigados das funções públicas e a proibição de acesso dos investigados a prédios públicos.

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Patrão preso suspeito de mandar matar professor em Curitiba por disputa trabalhista

Patrão é preso suspeito de mandar matar professor por disputa trabalhista em Curitiba

Fábio do Amaral Calegari foi assassinado com 13 tiros enquanto ia para o trabalho.

O patrão do professor Fábio do Amaral Calegari, assassinado a tiros em Curitiba, foi preso suspeito de ser mandante do crime. Uma mulher de 33 anos também foi presa suspeita de envolvimento no homicídio.

De acordo com o delegado Victor Menezes, responsável pelas investigações, o patrão ordenou o crime após uma disputa trabalhista na qual a vítima movia uma ação judicial que requeria uma indenização.

As prisões foram no dia 10 de dezembro, porém foram divulgadas pela polícia na quarta-feira (18).

O professor morreu em março, após ser atingido por 13 tiros no bairro Sítio Cercado enquanto seguia para o trabalho. Câmeras de segurança registraram dois suspeitos parando ao lado do carro de Calegari e atirando contra ele.

Os dois executores do crime, de 18 e 32 anos, foram presos sete dias após o homicídio, em Cascavel, no oeste do estado. Na época, eles não revelaram a motivação do assassinato. Por um tempo, a polícia chegou a acreditar que o professor teria sido morto por engano.

Na quarta-feira, um homem de 36 anos foi preso suspeito do homicídio. Não foram divulgados detalhes de qual foi o papel dele no crime.

Fernandes Nogueira Barros, suspeito de contratar os executores para seguir e matar a vítima, está foragido, conforme a polícia. Ele é apontado como integrante de uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio de veículos roubados e contratações de pistoleiros.

A polícia pede ajuda da população com informações sobre o paradeiro do homem foragido e eventuais relatos de funcionários que possam ter sido ameaçados ou agredidos pelo mandante. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800-6431-121 ou 197 da Polícia Civil.

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