Operação mira médico que se passava por policial federal no Rio

Um homem de 48 anos que se passava por agente e perito da corporação foi alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (25). O suspeito, residente em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, vinha falsamente se identificando como policial federal e perito da PF em redes sociais.

Segundo as investigações, o indivíduo utilizava sua falsa identidade para intimidar e ameaçar terceiros, alegando ser membro da corporação. Além disso, ele mantinha um perfil ativo em uma rede social, onde se apresentava como médico perito da Polícia Federal e chegava a utilizar peças do uniforme da instituição durante seus supostos plantões.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal e cumpridos na residência do investigado, com o intuito de coletar provas adicionais para o inquérito policial em andamento. Durante a ação, diversos materiais com logos da Polícia Federal, que eram utilizados pelo suspeito, foram apreendidos.

De acordo com as autoridades, o médico poderá ser responsabilizado pelos crimes de falsidade ideológica, falsa identidade e uso indevido de símbolos públicos. As penas para essas infrações, somadas, podem ultrapassar os 10 anos de prisão, caso seja comprovada a culpa do suspeito.

A prática de se passar por um policial federal é ilegal e pode acarretar em sérias consequências legais, demonstrando a importância de se investigar e punir aqueles que tentam se aproveitar da confiança depositada na corporação. A Polícia Federal segue atuando de forma incansável para combater atos criminosos e preservar a integridade de sua imagem perante a sociedade.

O caso do médico que se fazia passar por agente policial reforça a necessidade de se manter a vigilância e a fiscalização, a fim de garantir que apenas pessoas devidamente autorizadas exerçam funções relacionadas à segurança pública. A cooperação da população e a atuação das autoridades são fundamentais para coibir práticas ilícitas e proteger a ordem social. Portanto, a sociedade deve estar atenta e denunciar qualquer tentativa de fraude ou falsa representação de agentes públicos.