Operação da Polícia Civil e Ministério Público desmantela máfia do cigarro no RJ: suspeitos de envolvimento na morte de advogado são alvo de busca e apreensão

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A operação em questão tem como alvo os suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida no ano passado no centro do Rio de Janeiro. A ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro resultou na execução de 19 mandados de busca e apreensão contra sete investigados, incluindo policiais militares. O principal suspeito de liderar o grupo é o ex-PM Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como “Sem Alma”, que está foragido e possui cinco mandados de prisão em aberto, além de ligações com a máfia do cigarro.

Três dos investigados já estão detidos e aguardam por julgamento popular. Entre eles estão o PM Leandro Machado da Silva, acusado de fornecer os veículos utilizados no crime; Cezar Daniel Mondego de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), responsável por vigiar a vítima; e Eduardo Sobreira Moraes, o motorista do veículo durante a ação criminosa. A determinação para o júri popular foi feita no início deste ano.

Além dos suspeitos já mencionados, Ryan Patrick Barboza, também conhecido como “Motinha”, foi identificado como cúmplice na perseguição que culminou na morte do advogado Crespo. Motinha já estava preso por outro homicídio relacionado ao jogo do bicho. O crime ocorreu em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quando o advogado foi abordado por um homem encapuzado que o chamou pelo nome antes de efetuar os disparos fatais a queima-roupa.

A investigação sobre o caso ainda está em andamento, com a polícia trabalhando para reunir provas e esclarecer todos os detalhes que cercam a morte de Rodrigo Crespo. A ação das autoridades busca não apenas identificar e punir os responsáveis pelo crime, mas também trazer justiça para a família e amigos da vítima. O desfecho desse caso servirá como um sinal importante no combate à impunidade e à violência, reforçando a importância da atuação integrada das forças de segurança e do sistema judicial.

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