Operação desarticula grupo suspeito de manter empresas que falsificavam agrotóxicos

Operação desarticula grupo suspeito de manter empresas que falsificavam agrotóxicos

Acontece na manhã desta quinta-feira (7), a Operação Faixa Vermelha, com objetivo de desarticular grupo que tem diversas empresas para produzir e vender agrotóxicos falsificados. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva, 34 de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Guapó, Novo Gama e ainda em Palmas (TO).

Segundo a investigação, o grupo tem diversas empresas que foram criadas para fazer todos os passos da cadeia produtiva de um agrotóxico: desde compra de insumos, fabricação, armazenamento, transporte e comercialização. As vendas são feitas sem emissão de nota fiscal, de forma que as empresas não pagavam impostos. Dados iniciais da investigação mostram que, em apenas uma destas diversas empresas, o grupo teve R$ 114 milhões em comercializações suspeitas, desde 2018.

A Operação, que deve ir até o início da tarde desta quinta-feira (7), é deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do Ministério Público de Goiás (MP-GO). As polícias civil e militar apoiam a operação, que reúne 26 promotores de Justiça, 89 servidores, três delegados de polícia, oito agentes, 88 policiais militares, sete servidores da Secretaria de Economia e quatro peritos da Polícia Técnico-Científica.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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