Operação desmantela tráfico de armas por facções criminosas em Goianira e SP

Operação Ferrolho visa desmantelar esquema de tráfico de armas em Goianira e São Paulo

Na manhã desta segunda-feira, 6, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás (FICCO/GO), em colaboração com a Polícia Militar do Estado de Goiás, através da Agência Central de Inteligência (PM/2), e a Polícia Militar de São Paulo, por meio do Serviço de Inteligência e Força Tática do 20°BPMI/PMSP, deflagrou a Operação Ferrolho.

O objetivo principal desta operação é combater o crime de tráfico de armas perpetrado por facções criminosas. Os policiais estão cumprindo 5 mandados judiciais, sendo 2 mandados de prisão preventiva e 3 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Goianira, região metropolitana de Goiânia e Caraguatatuba, em São Paulo.

Esta operação é um desdobramento da ação policial que resultou na apreensão de 3 fuzis e quase 500 munições em 19 de fevereiro deste ano, em Goianira. Na ocasião, dois indivíduos que faziam a guarda dos materiais foram presos em flagrante. Ousados, eles chegaram a divulgar vídeos nas redes sociais.

Com o avanço das investigações, foi possível identificar os reais proprietários das armas de fogo, alvos dos mandados de hoje. Os investigados são considerados de alta periculosidade e fazem parte do alto escalão de uma facção criminosa que tenta se estabelecer no Estado de Goiás.

O nome da operação faz alusão ao dispositivo existente nas armas de fogo e também à ação policial de bloquear o tráfico de armas de fogo no Estado e impedir que facções criminosas se organizem em território goiano.

A FICCO/GO é uma junção de esforços entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal e possui como objetivo reprimir as ações de grupos criminosos no Estado de Goiás.

Assista ao vídeo: 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp