Operação “Falso 9” prende golpistas que desviavam fundos de jogadores famosos, incluindo Gabigol: saiba mais

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Sete indivíduos foram detidos em uma operação contra golpistas que desviavam fundos de jogadores de futebol famosos, incluindo Gabigol e outros atletas. As prisões ocorreram em Rondônia e no Paraná, totalizando cinco detenções no primeiro estado e duas no segundo. Durante a ação, foram apreendidos cerca de R$ 800 mil, uma arma, celulares e maquininhas de cartão que teriam sido utilizadas no esquema. A operação foi realizada de forma conjunta pelas polícias civis de quatro estados diferentes.

De acordo com as informações apuradas pela TV Globo, a organização criminosa tinha como alvo jogadores renomados da Série A do campeonato brasileiro, como é o caso de Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio. Os criminosos teriam conseguido desviar R$ 938 mil somente dos salários do jogador Gabigol por meio de golpes financeiros. A fraude foi revelada às vítimas pelas próprias instituições bancárias.

A operação nomeada de “Falso 9” resultou no cumprimento de 11 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão em cidades como Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Almirante Tamandaré (PR) e Lábrea (AM). O líder da quadrilha foi capturado em Curitiba, enquanto um outro suspeito foi preso na mesma cidade. Documentos falsos, celulares e cópias fraudulentas de RGs foram encontrados com os criminosos.

Segundo as investigações, o grupo utilizava documentos falsificados para abrir contas bancárias em nome dos jogadores e, em seguida, solicitavam a portabilidade dos salários para essas contas. Após a transferência dos recursos, os golpistas realizavam diversas operações financeiras para dificultar a recuperação do dinheiro desviado. Até o momento, a polícia conseguiu recuperar R$ 135 mil dos mais de R$ 1 milhão movimentados pelos criminosos.

Os suspeitos enfrentam acusações que vão desde fraude eletrônica até organização criminosa, com penas que podem ultrapassar os 30 anos de prisão. A operação contou com o suporte do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado ao Ministério da Justiça. A prisão dos envolvidos representa um importante avanço no combate a crimes financeiros envolvendo personalidades do esporte nacional.

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