Operação “Famiglia” é encerrada pela Polícia Civil, em Iporá

“O encerramento do Inquérito não significa o fim dos trabalhos policiais para reprimir o tráfico de drogas nesta região. Pelo contrário: é o início de novo planejamento para a identificação de outras pessoas que não foram presas dessa vez. Há uma prioridade: prender as seis pessoas que não foram localizadas na execução da Operação Famiglia, inclusive tendo um dos investigados fugido do cerco policial no dia do cumprimento da referida operação”

Uma investigação que durou mais de um ano e resultou em megaoperação policial para cumprimento de vários mandados de busca e apreensão, bem como para cumprimento de dezenas de mandados de prisão contra investigados que se dedicavam ao tráfico de drogas na cidade de Iporá e região se encerrou nesta segunda-feira (25). Realizada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) da 7ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), com sede em Iporá, foi materializada em um Inquérito com 4.637 páginas e 15 volumes. O trabalho investigativo coletou indícios veementes de materialidade de condutas voltadas para o tráfico ilícito de entorpecente.

A investigação conseguiu demonstrar que havia membros de uma mesma família e grupos de pessoas que estavam ligados na comercialização da droga. No total, foram presas 27 pessoas nas cidades de Iporá, Aparecida de Goiânia, Rondonópolis-MT e Campo Grande-MS, sendo que seis investigados continuam foragidos. “O encerramento do Inquérito não significa o fim dos trabalhos policiais para reprimir o tráfico de drogas nesta região. Pelo contrário: é o início de novo planejamento para a identificação de outras pessoas que não foram presas dessa vez. Há uma prioridade: prender as seis pessoas que não foram localizadas na execução da Operação Famiglia, inclusive tendo um dos investigados fugido do cerco policial no dia do cumprimento da referida operação”, comenta o delegado Ramon Queiroz, coordenador do Genarc de Iporá. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário em tempo hábil e agora inicia-se uma outra etapa da persecução penal.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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