Operação Fractal: PF e IBAMA combatem garimpo ilegal no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou uma operação conjunta com o IBAMA na manhã desta quarta-feira (11) para combater atividades ilegais de garimpo nas regiões de Centro do Guilherme e Centro Novo do Maranhão. Segundo as investigações, essas áreas têm sofrido com o crescimento de garimpos ilegais, o que tem impactado de forma negativa o meio ambiente e as comunidades locais. A região fica ao norte da terra indígena Alto Turiaçu e tem sido alvo de garimpos ilegais nas áreas conhecidas como garimpo do Cedral, garimpo do Monte Árido e Garimpo do Pica Pau, conforme informações fornecidas pela Polícia Federal.

Durante a operação denominada ‘Fractal’, a Polícia Federal realizou a destruição de máquinas, motores e outros equipamentos utilizados para a extração ilegal de ouro, bem como para a prática de outros crimes ambientais, como a usurpação mineral. Além disso, foram apreendidas armas de fogo, munições e um indivíduo foi preso em flagrante por crime ambiental. Essa ação visa coibir as práticas ilegais de garimpo nas regiões mencionadas, protegendo assim a fauna, flora e populações locais que são afetadas negativamente por essas atividades ilegais.

A região de garimpo ilegal no Maranhão, alvo da operação da Polícia Federal, é uma área de grande importância ambiental e social, e a preservação dessas áreas é fundamental para garantir a sustentabilidade e qualidade de vida das comunidades locais. A destruição de máquinas utilizadas para a extração ilegal de recursos naturais é uma medida importante para desestimular essas práticas criminosas e proteger o meio ambiente. Além disso, a apreensão de armas de fogo contribui para a segurança da região e para garantir a integridade dos agentes envolvidos na operação.

A operação conjunta entre a Polícia Federal e o IBAMA é um passo importante no combate ao garimpo ilegal e outros crimes ambientais nas regiões de Centro do Guilherme e Centro Novo do Maranhão. A atuação das autoridades é fundamental para proteger áreas sensíveis como a terra indígena Alto Turiaçu e garantir a preservação do meio ambiente para as gerações futuras. A conscientização da população sobre os impactos negativos do garimpo ilegal e a importância da preservação ambiental também são aspectos essenciais na luta contra essas práticas ilegais que colocam em risco a biodiversidade e o equilíbrio ambiental da região.

A Polícia Federal, juntamente com o IBAMA, continuará atuando de forma integrada para combater atividades ilegais de garimpo e outros crimes ambientais no Maranhão, visando proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades locais. A destruição de máquinas utilizadas para a exploração ilegal de recursos naturais demonstra o compromisso das autoridades em coibir essas práticas ilegais e preservar a fauna, flora e recursos naturais da região. A prisão do suspeito por crime ambiental representa um avanço na investigação e punição dos responsáveis por violações ambientais, demonstrando que essas práticas não serão toleradas e que as autoridades estão atentas e agindo para proteger o meio ambiente e a sociedade como um todo.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação da PF desarticula esquema de crimes eleitorais no MA, com compra de votos e intimidação

Três cidades do MA foram alvo de uma operação da Polícia Federal, que desarticulou um esquema de crimes eleitorais com o objetivo de eleger um prefeito. A ação, denominada Cangaço Eleitoral, ocorreu em Nova Olinda do Maranhão, São Luís e Cantanhede, na última quinta-feira (12). Além da prática de compra de votos, o grupo criminoso também teria ameaçado e intimidado eleitores com armas de fogo.

A Polícia Federal realizou a execução de quatro mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão nas três cidades mencionadas, durante a operação que visava desarticular o suposto esquema criminoso de corrupção e crimes eleitorais, incluindo a compra de votos. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) após uma investigação policial que identificou fortes indícios de diversos crimes.

De acordo com as investigações da PF, o grupo criminoso agia através do aliciamento de eleitores, seguido pela compra de votos, e posteriormente recorrendo a atos de intimidação e ameaças para garantir apoio político em favor de um candidato a prefeito indicado pelo esquema. Diversos relatos foram coletados de pessoas que afirmaram terem sido abordadas por membros do grupo e oferecimento de dinheiro ou materiais de construção em troca de apoio político.

Durante as investigações, vítimas relataram ter passado por ameaças e represálias ao mudarem de opinião política ou declararem que não votariam no candidato mencionado pelo grupo criminoso. Além disso, houve relatos de intimidações com o uso de armas de fogo para forçar as pessoas a remover materiais de propaganda política de candidatos concorrentes e a interromper atividades relacionadas à campanha eleitoral.

A polícia também apura a possível utilização de recursos públicos federais para o esquema de compra de votos, incluindo o desvio de valores de uma entidade que presta serviços ao município. As investigações apontam para uma série de crimes envolvendo a intimidação de eleitores, extorsão qualificada, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro. A ação da PF visa coibir práticas ilegais que comprometem a integridade do processo eleitoral e a democracia.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp