Operação Inaequo: PC cumpre mandados contra investigados por golpe em idosos

Operação Inaequo: PC cumpre mandados contra investigados por golpe em idosos

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão e Estelionatos e Outras Fraudes, deflagrou na manhã desta terça-feira (31), a Operação Inaequo. São cumpridos 31 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa que pratica o crime de ”Golpe do Número Novo” contra idosos.

Os suspeitos são investigado há mais de seis meses, tendo a operação reunido três casos de vítimas idosas em três estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Neste caso, os suspeitos se passam como filhos das vítimas, via aplicativo de mensagens, e as pedem um depósito urgente em contas indicadas por eles. Os criminoso alcançaram a quantia expressiva de R$ 650.000,00.

Além dos criminoso, os mandados também são cumpridos contra segundo escalão do esquema – aqueles que utilizam estabelecimentos comerciais para emprestarem aparência lícita ao dinheiro, produto do crime. Os responsáveis poderão responder pelos delitos de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O nome da operação significa ”nível acima”, em latim, e se diz a respeito da intenção da Polícia Civil em verticalizar as ações, atingindo todas as camadas das associações criminosas voltadas à práticas de golpes, alcançando todos os envolvidos no esquema e bloqueando o patrimônio dos envolvidos.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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