Operação Infractio: Polícia Civil do RJ e MPRJ em ação contra ladrões de petróleo em MG

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Polícia Civil do RJ e MPRJ vão a MG para tentar prender ladrões de petróleo bruto em dutos

A força-tarefa saiu para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Além Paraíba (MG), na Zona da Mata mineira.

Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), iniciaram nesta quarta-feira (2) a Operação Infractio, contra uma organização criminosa especializada no furto de petróleo bruto.

Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e promotores do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes do grupo em Além Paraíba (MG), na Zona da Mata mineira.

Segundo as investigações, os criminosos “atuavam de forma estruturada e persistente ao longo dos últimos anos”, apesar de diversas operações policiais — a mais recente tinha sido a Ouro Negro, em fevereiro.

A investigação partiu da tentativa de uma subtração de petróleo bruto, na região de Rio das Flores, em agosto do ano passado.

“Técnicos identificaram movimentações suspeitas e localizaram um túnel escavado de 7 metros de extensão, projetado para acessar clandestinamente a tubulação e viabilizar o furto”, diz a polícia.

“A rápida ação integrada entre o setor de segurança da empresa e a DDSD impediu o crime e evitou um potencial desastre ambiental, já que a perfuração ocorria nas imediações do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de milhões de pessoas em 3 estados da federação”, emendou.

A investigação revelou o nível de organização e sofisticação do grupo, que utilizava veículos alugados em nome de terceiros, movimentava recursos por meio de contas bancárias de laranjas e adotava comunicações criptografadas para dificultar a identificação dos responsáveis.

“Os investigados já tinham sido alvos de outras 5 operações anteriores, o que demonstra a reincidência e o desprezo às medidas cautelares anteriormente impostas pelo Poder Judiciário”, destacou.

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